Sempre que tenho conhecimento destes casos de pedofilia, não cesso de pensar neste texto da Bíblia:
“1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.” 2 Timóteo 3:3
Bento XVI aceitou a demissão do bispo James Moriarty, de Kildare e Leighlin, implicado num inquérito sobre casos de pedofilia na diocese de Dublin.
Moriarty, de 73 anos, foi entre 1991 e 2002 bispo auxiliar de Dublin, onde ao longo de várias décadas várias crianças sofreram abusos sexuais. Tinha apresentado a sua demissão em Dezembro, altura em que pediu desculpas às vítimas e às suas famílias.
Outros dois bispos irlandeses já se demitiram na sequência do relatório Murphy, que criticou a forma como a hierarquia tinha tratado denúncias de abusos por parte de padres.
Moriarty não foi nomeado directamente pelo relatório, mas aceitou a sua parte da responsabilidade porque “fazia parte da direcção do arcebispado antes da política relativa à protecção das crianças ter sido modificada”.
Publicado em Novembro depois de três anos de investigações, o relatório Murphy revelou como os responsáveis da diocese de Dublin encobriram abusos sexuais de sacerdotes.
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