Mais cinco oficiais turcos de alta patente foram formalmente acusados, esta quarta-feira, de uma conspiração para derrubar o governo em 2003.
Sobe assim para 12 o número de responsáveis do exército enviados, no espaço de poucas horas, para a prisão, no âmbito do mesmo caso.
Um caso que veio a público em Janeiro. Escutas telefónicas e documentos revelaram a existência de um alegado plano militar para fazer cair o governo.
Em declarações à Euronews, Ihsan Dagi, professor na Universidade de Ancara, explica: “O interesse e a intervenção do exército na política é uma realidade na Turquia, independentemente do partido no poder. O problema é que o exército insiste em manter o poder na política.”
Mas altos responsáveis do exército denunciaram uma campanha de difamação.
O braço-de-ferro entre o AKP, o partido no poder, e a hierarquia militar vai ser hoje o centro das discussões de uma reunião entre o presidente turco, o primeiro-ministro e o chefe de Estado Maior. Este último afirmou recentemente que o tempo dos golpes de Estado na Turquia já acabou. Desde 1960, o exército turco derrubou quatro governos.
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