Foi com enorme surpresa que ontem pelas 21h30 ao chegar a casa soube da Calamidade que se abateu sobre a maravilhosa Ilha da Madeira. Pude então, pela TV, ver o inacreditável…pensei em Génesis 6 que relata o Dilúvio. No entanto muitos jornalista referem esta situação como “Enxurrada” que até ao momento contabiliza com 38 mortos e os feridos já ascendem a mais de 100.
O cenário continua a ser de destruição e muitas pessoas continuam desaparecidas o que faz imaginar um balanço pior, mas a Madeira começa lentamente a sarar as feridas. José Sócrates levou a João Jardim todo o apoio do governo central. As ajudas começam a chegar ao território que ainda tem zonas isoladas.
Apenas 24 horas depois da tragédia que se abateu sob a Região Autónoma da Madeira, começam a delinear-se as acções que visam a recuperação do que foi destruído e danificado pelo temporal que assolou a ilha no sábado.
Existem ainda algumas localidades em que as populações isoladas fazem apelos por ajuda, e entre elas estão o sítio das Eiras no Monte, da Serra d'Água, Furna e Pomar da Rocha, bem como na costa norte entre S. Vicente e Porto Moniz, e as comunicações continuam a ser difíceis.
O primeiro-ministro, José Sócrates, acompanhado pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, efectuou uma visita não prevista ao território onde para além de visitar alguns dos locais mais atingidos do Funchal, esteve reunido com o presidente do governo regional da Madeira e onde se fez o ponto da situação no território.
O governo pôs à disposição da Madeira todos os meios disponíveis para o início dos trabalhos de recuperação. À saída do encontro, José Sócrates enalteceu o trabalho do executivo regional.
"A conclusão a que chegamos é que o Governo Regional da Madeira está a controlar muito bem a situação e a tratar já dos trabalhos de recuperação", disse.
"Nós oferecemos ao senhor presidente do Governo Regional da Madeira toda a ajuda de que necessitar para que a Madeira possa iniciar imediatamente esses trabalhos", declarou.
Como crente nas Sagradas Escrituras, acredito que esta e tantas outras situações trágicas são “o principio das dores” e que se multiplicarão em ritmo e em dimensão. Sim, é tempo de “levantar a cabeça…porque a vossa redenção está próxima.
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