O entendimento alcançado em Bruxelas implicará maior disciplina orçamental nos países da Zona Euro e, segundo alguns, acentuou as divisões no interior da UE, reforçando aquilo a que se convencionou chamar Europa a duas velocidades.
Porque razão aconteceu este acordo? Dito de outra maneira. Porque foi tão dificil alcançar este acordo para salvar a Grécia? O acordo entre os líderes na cimeira da primavera incluiu suficientes ambiguidades para não alterar a situação difícil da Grécia, mas serviu para travar um eventual efeito dominó de pânico nos mercados, o qual poderia atingir Portugal.
O momento decisivo da cimeira de Bruxelas foi o entendimento entre França e Alemanha que definiu a modalidade da ajuda a Atenas. Berlim impôs a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI) no salvamento e Paris conseguiu incluir na declaração um compromisso que usa a terminologia "governo económico". A ajuda a um membro do euro em dificuldades foi acompanhada da promessa de maior rigor no controlo das contas públicas de todos os países do euro.
O mecanismo para o conseguir não foi ainda definido. Será criada uma entidade que vai até ao fim do ano apresentar uma proposta sobre a maneira de reforçar as regras de disciplina orçamental na Zona Euro. De acordo com o que foi definido no Tratado de Maastricht, a tarefa cabe à Comissão Europeia, que tem escassos poderes na matéria, algo que permitiu à Grécia enganar Bruxelas durante anos sobre o verdadeiro estado das suas contas públicas. Este facto está na origem da crise.
Resta perguntar; não haverá outros países a enganar? Eu por mim, acho que se andam a enganar uns aos outros e nós todos sabemos. Que fazer? Eu sei a Bíblia não deixa dúvida, a crise final já começou, dois ou três dominarão "por algum tempo", depois "uma pedra cortada sem mãos baterá nos pés da estátua e esta se esmiuçará." A questão; o homem tem deixado Deus e sem Deus não se pode governar a Terra que é de Deus!
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