Na capital da Rússia deu-se mais uma tragédia, duas mulheres bombitas fizeram-se explodir no metropolitano de Moscovo roubando a vida a 37 pessoas.
Podemos entender o desejo intrínseco de qualquer ser humano por uma pátria livre.
Foi assim ao longo dos séculos, matou-se e morreu-se por este ideal de ter uma terra, já a Mishnah hebraica diz: “O ser que não poder dizer em qualquer parte do mundo “a minha terra”, não é homem”. Estas pessoas são vistas de duas perspectivas; para uns “criminosos”, para outros “heróis”. Não apoio como ser humano tal acto, a todos os títulos é lamentável mesmo que em termos teóricos possa ser justiçado. Sim há sempre uma justificação!
Dir-se-á no metro de Moscovo iam inocentes, idosos e crianças. Também na Chechénia há idosos e crianças chacinados?
No tempo presente, muito se fala da necessidade de paz entre os seres humanos, haja vista, sobretudo ao constante estado de insegurança vivida, principalmente em grandes centros urbanos. No entanto, percebe-se igualmente que, apesar de tão aclamada, a Paz vem sendo constantemente atacada pelas atitudes de muitos daqueles que tanto a defendem. Porque?
Nota-se claramente que, na busca da Paz, o que poderia ser resumido como a convivência pacífica entre os seres humanos, algumas pessoas defendem com ardor o uso da força física, da imposição de regras, entre outras tácticas. A consequência lógica deste tipo de atitude é causar mais tensão, mais violência, mais desarmonia, mais desrespeito, mais segregação, mais ofensas, mais destruição... Tudo por que o uso da força física, da imposição e da opressão levam apenas à consolidação daquelas ideias que estão ligadas a estes aspectos, reforçando o estado de guerra existente entre as pessoas.
Tais observações levam a uma importante conclusão, qual seja, usar a guerra como argumento para a Paz trará apenas e tão-somente uma consequência; o aumento da violência entre as pessoas.
Na verdade, para se criar um clima de harmonia entre as pessoas ou para se viver em paz, faz-se necessário o uso dos elementos constitutivos da Harmonia e da Paz, quais sejam, deve-se começar por respeitar a todos, indistintamente, percebendo que a forma de ser e de agir de cada um tem uma razão de ser e é importante para o meio em que vive. Faz-se necessário igualmente reconhecer-se, ou seja, passar o ser humano a ver que igualmente ele é repleto de limitações e a sua visão do mundo é apenas uma entre tantas outras existentes e a sua verdade não pode, jamais, se sobrepor a verdade de todos os demais, pois, quando muito, a verdade dele é o reconhecimento de um aspecto da Justiça Universal, existindo tantas outras visões como o número de habitantes no planeta.
A imposição de apenas uma verdade, trará como consequência uma nova guerra, baseada no desejo daqueles que se sentem sufocados na busca pelo poder. Assim foi no passado, e assim se repetirá enquanto o ser humano não compreender a importância do respeito de cada um.
Eu estou convencido que iremos de mal a pior, isto baseado no que se tem visto. A conclusão evidente é que ninguém pode impor uma harmonia entre os povos. Ninguém pode dizer esta é a tua terra, e a sito tens direito. Necessitamos de um Homem, um Líder, Alguém que governe com justiça e que olhe para cada um com o mesmo amor. Repito, já não creio em utopias, acredito de toda a alma nestas palavras: “Não se turve o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” Bíblia.
Este é o HOMEM, o Líder, Alguém que em breve virá para “ que onde eu estiver estejais vós também.”
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