EUA e Rússia chegam a acordo sobre a Síria 14/09/2013 14:41
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Obama diz que solução síria não exclui uso de força…
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Obama faz compasso de espera na crise síria 11/09/2013 04:45
CET
Washington saudou o acordo obtido sobre o desmantelamento do
arsenal químico sírio, mas avisa que Damasco deve respeitar os seus
compromissos.
Barack Obama disse que o acordo só foi possível “em parte”
devido à ameaça do uso da força contra a Síria, como punição pelo suposto uso
de armas químicas contra civis a 21 de Agosto.
“Nós não vamos aceitar apenas as palavras da Rússia e a
palavra de Assad. Precisamos de ver ações que provem que Assad é sério e está
pronto a desistir das armas químicas. Este plano surgiu apenas com uma ameaça
de uma ação militar dos EUA, e essa ameaça vai manter-se. As nossas forças
militares vão continuar na região para pressionar o regime de Assad. Se a
diplomacia falhar, os Estados Unidos e a comunidade internacional devem
continuar preparados para agir “.
Dois influentes senadores da oposição republicana, John McCain
e Lindsey Graham, rejeitaram o acordo os Estados Unidos e a Rússia.
Ambos temem que tanto os amigos como os inimigos dos EUA
considerem o acordo um gesto de fraqueza por parte de Washington.
A França saudou o apoio da União Europeia, ao Estados Unidos
e a Barack Obama para uma “reação forte “contra o regime sírio.
A oposição síria vê-se forçada a redefinir estratégia. Claro
ficou que não haverá um cessar-fogo com o regime de Assad.
Comentário pessoal:
Todos nós vimos aquelas imagens de centenas de pessoas mortas ou em agonia –
agora provado por ordem de Assad – e perguntamos: porque razão essa história
não teve logo a retaliação dos Estados Unidos e parceiros?
A razão é simples a Síria não tem só a Rússia do seu lado,
tem muitos países árabes. Não é o poderio militar que assusta. A resposta é
simples. Os preços da energia, e em particular os preços do crude, vão subir
muito e ainda mais depressa, se não se for prudente. Num período de crise económica
como a que a Europa e não só atravessa seria o desmoronar dos impérios. Assim,
em vez disso, recorre-se a mitos que permitem fingir e a vida continua. Que importa
esses milhares de refugiados acampados nos países limítrofes à Síria?
Estou em crer que se assiste a uma encenação do déjà vu o que conta é salvar a face e
esperar que o mundo amadureça para a “ceifa”. Sim, por um lado temos um homem
que reúne todos os esforços para grangear a simpatia do mundo – o papa – por outro
não temos um protagonista político capaz para liderar as “tropas” para “arrasar”
com a islamização e os credos que não aceitam “um assim diz o papa”. Vamos esperar
mais algum tempo. Mas não tanto assim! Os sinais são cada vez mais!
José Carlos Costa
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