Com a possibilidade de uma eventual operação militar na
Síria a fazer manchetes em todo o mundo, Londres admite que a mesma pode
ocorrer mesmo sem o aval da Organização das Nações Unidas (ONU).
«Estamos cientes sobre o fato de que se não houver acordo
nas Nações Unidas, ainda temos responsabilidade, nós e outras nações, temos
sempre uma responsabilidade», disse o chefe da diplomacia britânica, William
Hague, citado pela AFP.
Recorde-se que Londres apresentou no Conselho de Segurança
um projeto de resolução sobre uma eventual intervenção na Síria. Sobre o mesmo,
Hague admite que pode não ter a concordância da ONU: «Iniciámos essas
discussões sobre uma resolução porque o melhor seria que as Nações Unidas
estivessem unidas, mesmo parecendo improvável dado o veto da Rússia e China,
mas precisamos de tentar.»
«Foi o primeiro recurso a uma guerra química no século XXI,
o que deve ser inaceitável. Devemos tratar o caso como um crime de guerra, um
crime contra a humanidade», defendeu o ministro dos Negócios Estrangeiros
britânico. 20:00 - 28-08-2013
Comentário pessoal: É mundialmente conhecido que quando
Londres se pronuncia da forma como o faz na notícia supracitada, é sinal que há
uma coligação com os Estados Unidos e seguramente com a França. Aliás, ainda recentemente
se lia que um governante norte-americano dizia que se aguarda apenas uma
decisão do Presidente Obama. Antes deste governante fazer tal declaração já por
antecipação estava o concerto feito com os países referidos.
Parece não haver dúvidas que o regime de Assad tem usado
armas químicas esse fato é um crime contra a humanidade e portanto justificativo
que se pare tal regime que comete tais atrocidades contra mulheres e crianças
inocentes.
Também se sabe que a equipa de inspectores das Nações Unidas
encontrou provas irrefutáveis em Damasco assim como noutros lugares de centenas
de pessoas mortas ou mortalmente atingidas por essas armas
químicas. Essas provas estão documentadas em vídeos, fotos e recolheram
amostras de sangue assim como entrevistas a várias vítimas.
Agora, a questão é: Que nos espera, depois de vermos o Irão,
Iraque, Afeganistão, Egito e todos os outros países árabes onde grassou a guerra?
Por detrás dos opositores aos regimes nestes países estão
geralmente “ a irmandade islâmica”, ou seja, mais radicalismo religioso. Sim,
eu sei. Que as questões de religião devem ser de consciência. Mas haverá por ali
liberdade de consciência ou regimes que tem como suporte as correntes da Al-Qaeda? "Al-Qaeda (também Al-Qaida ou Alcaida; árabe: القاعدة, transl. el-Qā‘idah ou
al-Qā‘idah, O alicerce ou A base) é uma organização fundamentalista islâmica
internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visam
reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Qaeda
Se tivermos em memória que se ompletou neste ano de 2013, 12
anos de guerra e ocupação dos EUA no Afeganistão em pleno obscurantismo,
contínuos banhos de sangue, rigorosa vigência da Saria (lei muçulmana), domínio
do Talibã, enquanto as forças de ocupação (EUA e Organização do Tratado do
Atlântico Norte, Otan), junto com o imposto governo do presidente afegão Hamid
Karzai, argumentavam que estavam a promover conversações de paz: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (I Tessalonicenses 5 : 3).
Sim, é isso que eu penso; estas guerras têm qualquer coisa
que me faz lembrar aquelas “nações” que tentavam impedir o antigo Israel de se
estabelecer na “terra prometida”. E finalmente, eram os amalequitas os piores
inimigos do povo de Deus, sendo estes amalequitas “instrumentos” do diabo!
Será que o mesmo ser mau está em acção por aquelas terras?
Só para impedir que se cumpra a profecia messiânica: "E este evangelho do
reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então
virá o fim.” (Mateus 24: 14)
José Carlos Costa
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