3 de março de 2011

CESTO DE PAZ

http://malarranha.net/2009/01/11/cesto-de-paz/
Se eu pudesse!
encheria de paz
um imenso cesto
e se pudesse colhê-la
escolheria com carinho
aquela que fica mais perto de Deus
e faria um ramalhete maravilhoso
que exalasse seu perfume ao mundo.
Depois…o traria até você,
chegaria cantando,
porque sou poeta,
espargiria sua fragrância
em forma de ternura,
em forma de sonho…
que não se apaga,
onde o amor não tem preço.
aquela paz infinda…
do fim….até o começo!
Estava à procura na Internet da fundação J`aime Haiti, encontrei este texto e copiei-o. Gostei e espero que o/a autor/a não leve a mal, no topo está o endereço.
Eu penso que no meio de tanta crise; económica, social, política…deveria escrever algo de positivo e lembrei-me do Ti Gera, não sei se sabem quem é? Então eu conto. A Fundação J`aime Haiti não tinha mais nada para oferecer quando deu os primeiros passes (sic) em 2006. Vinte cestos de basquetebol para instalar em bairros pobres da capital do Haiti, Porto Príncipe. Faltava o cimento para pavimentar os campos. O projecto, meio manco, foi batizado Certo da Paz.
“Aquilo que parecia uma infelicidade, tornou-se uma oportunidade. A comunidade juntou-se, recolheu fundos e tratou da pavimentação”, relembra Ti Gera (Pequeno Gerald). O fundador de J`aime Haiti fala de uma vitória ao primeiro tempo: “a ideia era precisamente usar o desporto para unir e criar oportunidades de desenvolvimento comunitário”.
De cesto em cesto, Ti Gera conseguiu lançar o basquete em diferentes áreas da cidade. Em 2007, nasceu o Torneio Cesto da Paz, com dez equipas e jogado em 4 bairros.
Pontos somados, e a J`aime Haiti já instalou mais de 70 cestos, dezenas de campos e vai na terceira edição do torneio. O sucesso do Cesto da Paz chamou mais patrocinadores ao jogo e, hoje, a fundação fintou um dos maiores adversários: tem agora vários apoios, nomeadamente de uma empresa de cimento.
Dia 12 de Janeiro de 2010. No Haiti todos sabem a data de cor: terramoto de 7.0 na escala de Richter. Sem tempo para intervalo, a fundação decidiu continuar as actividades regulares. Instalou 17 cestos e apostou numa escola destruída pelo sismo. Ergueu estruturas de metal que servem de sala de aula. Desta vez, o cimento é um material que ninguém quer ouvir falar. Na hora do recreio, a bola é lançada ao ar: é tempo de jogar basquetebol.
Apesar de rodeado de desporto, Ti gera, 30 anos, não pode participar nas actividades físicas. Nasceu com distrofia muscular. Aos 5 anos ainda conseguia andar. Hoje, está numa cadeira de rodas, quase sem mobilidade corporal. Nada que o incomode: “Sou sortudo. Devolvo à comunidade aquilo que ganhei pessoalmente”. E não é bem verdade que não participe nas ações desportivas. Ti Gera oferece-se sempre para ser o árbitro.
Afinal, porquê J`aime Haiti? “Podia ter ido para fora. Mas há um laço que me prende aqui, um lado sentimental, confessa. “Devo isto ao país, não posso partir”. Por outras palavras, ele aime o Haiti.
Se escrevemos sobre situações menos agradáveis é só para testificar que J`aimerais que todas as pessoas se preparassem espiritualmente para ir para a Pátria que Jesus foi preparar. Compreende?

Sem comentários:

Enviar um comentário