23 de outubro de 2010

NOVA ORDEM MUNDIAL

De tempos a tempos surge uma notícia sobre a nova ordem, o chip, governo mundial, nova ordem económica, confesso, não dou muita atenção a essas coisas. Eis quando, a minha mulher aparece em casa com um cartão que anula o bilhete de identidade, cartão do utente (serviços médicos), cartão do ministério das finanças, enfim, um cartão que não só anula todos os cartões mas que traz uma fotografia digitalizada e um chip. Confesso, fiquei de boca aberta. O mais impressionante de tudo; aparentemente inofensivo e carregado de vantagens. Não sei quantos cartões num só! A verdade porém, ela deixou de ser uma pessoa sem privacidade, ao receber aquele cartão ela ficou registada em todos os computadores do mundo. Como é possível que ela se tenha deixado enganar? A verdade, ela não podia contornar a situação a partir do momento em que um dos cartões caducou. Aí está a forma como você e eu perdemos, sem nos darmos conta, o nosso espaço, o nosso pequeno jardim e passamos a ser controlados estejamos onde quer que seja.
Isto não se passa só em Portugal, o Brasil vai introduzir o mesmo processo. Todos os países da América do Sul, Central e do Norte, toda a Europa, não haverá um cidadão que tenha um lugar para dizer “tenho a minha privacidade”.
Uma das grandes questões mundiais é a economia, a falência de bancos, instituições e países (Grécia, Islândia, Portugal…). Hoje a economia é a grande preocupação e esta vai ao ponto de criar métodos que permitam saber quantos cêntimos tem cada cidadão.
Sabia que as maiores economias do mundo apostam num enfraquecimento das suas moedas. As exigências são as mesmas em qualquer lugar: fortalecer a economia nacional. Uma mistura perigosa para a economia mundial.
"Guerra monetária" é um termo horrendo que, há alguns tempos, voltou à tona. Foi o ministro brasileiro da Fazenda quem usou essa terminologia pela primeira vez. E, logo a seguir, os Bancos Centrais e políticos em torno do globo já evocavam um cenário que lembra a terrível crise dos anos 1930.
Naquela época, em consequência da Grande Depressão, cada país agia à sua maneira, o que levou a um caos monetário e ao desmoronamento do comércio mundial. Foi exactamente isso o que se quis impedir, há dois anos, quando a actual crise económica eclodiu: mais que rapidamente, as 20 maiores economias do mundo trataram de se reunir, acertaram as regras e medidas que regulamentam o comércio internacional, injectaram dinheiro no mercado e apresentaram programas gigantescos de apoio à conjuntura.
Tudo isso foi bom e certo – através dessas medidas, achou-se também que o G20 seria o garante adequado para tratar dos problemas da economia mundial. Mas tudo indica que não é bem assim.
Essa guerra monetária, agora reacendida, pode destruir com um só golpe os primórdios modestos do G20. Em questão de política monetária, uma coisa fica clara: não se trata de 20 países que se unem, mas sim de 20 nações que, a princípio, têm em vista os seus próprios interesses nacionais.
Isso mostra que as promessas do G20 de abdicar, no futuro, do proteccionismo, não valem obviamente nada. No entanto, se esse clube poderoso fracassasse agora na questão monetária, o que não é de todo improvável, o mundo iria então desmoronar numa crise sem precedentes, frente à qual o que passamos até agora iria parecer brincadeira de crianças.
Até agora, os europeus permaneceram na posição de espectadores. Mesmo assim, estão alarmados. Pois o euro, cuja extinção estava “profetizada” no fim do primeiro semestre, no auge da crise da Grécia, exactamente esse euro ganha agora novas forças.
A política monetária dos vigilantes da moeda, nas torres de Frankfurt, aposta num câmbio estável e uma inflação mínima. Dito por outras palavras o G20 o que pretende é secar todos os países periféricos da comunidade Europeia, depois avançarão lentamente para outros consideradas economias emergentes até secarem tudo e todos. Um Estado vai ficar de pé, um que defende uma “Nova Era Mundial”, bom, não será a Venezuela do sr. Hugo Chaves, nem o Brasil, nem tão pouco o Irão ou Alemanha, nem sequer a China. Qual será?
Eu creio, por agora, que o grande objectivo dos governos é o de controlar em termos quantitativos o dinheiro, para tanto, os países estão a construir uma poderosa máquina que mais tarde ou mais cedo cairá nas mãos de um poder religioso; então você e eu, não seremos controlados só em termos económicos mas também em termos religiosos. Ou seja naquilo que é mais querido ao ser humano: a consciência. Se não acredita, o problema é seu!

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