Existe uma falha fatal nos campos petrolíferos no Golfo do México, partilhada com outros projectos de águas profundas em todo o mundo. Os campos subaquáticos esgotam-se duas vezes mais depressa do que um campo petrolífero convencional em terra, especialmente a grande profundidade.
As taxas de esgotamento não aumentam apesar dos avanços tecnológicos – aumentam por causa deles. A nova tecnologia não põe mais petróleo no subsolo. Apenas significa que temos uma palhinha maior para extrair aquilo que já lá está.
As plataformas petrolíferas de águas profundas são palhinhas enormes, essencialmente porque a tecnologia de perfuração a grandes profundidades foi desenvolvida mais tarde do que as tecnologias convencionais. O mar do Norte inundou o mundo com petróleo o Reino Unido com um petro-riqueza, quando os gigantescos campos Brent e Fortis começaram a produzir, em 1975. Mas os poços do Mar do Norte tiveram os melhores meses de produção em 1985. o pico de produção anual registou-se em 1999 e caiu 43 por cento até 2007. A palhinha já não chegava ao fundo e partiu-se por tanto se tentar explorar mais e mais.
Então não querem saber? Fiquei tão contente de ver o presidente americano, Barak Obama com a sua filhinha Sasha a tomarem banho nas águas do litoral do golfo do México para demonstrarem que não estão poluídas e que as praias estão prontas para receber turistas. Queriam que eu disse mais, não digo!
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