A companhia britânica BP PLC informou que engenheiros começaram, ontem, a instalar um novo equipamento para conter o derrame de óleo no golfo do México. Com esse sistema, a empresa acredita que pode conter todo o crude que até agora se tem derramado, porém, isto não será antes de pelo menos três semanas.
Robôs que atuam em áreas submersas realizaram ontem a delicada tarefa de remover a vedação atualmente usada, para preparar a instalação de um novo sistema nos próximos quatro a sete dias, informou a BP. Com a retirada do atual sistema, mais crude passará a livremente e consequentemente mais perda e poluição. Para compensar esse aumento, uma terceira embarcação utilizada para armazenar o produto, a Helix Producer, deve começar a operar no local nos próximos dias.
A BP, com a aprovação do governo do presidente dos EUA, está a avançar com o trabalho de instalar o novo sistema para conter o problema, mesmo que a Helix Producer não esteja totalmente em operação. A ideia da companhia é aproveitar a previsão de tempo calmo na região atingida, que pode mais adiante ser afetada por temporais de furacões.
"Nos próximos quatro a sete dias, dependendo de como as coisas saiam, nós devemos ter a nova cápsula para conter o vazamento em operação", afirmou o vice-presidente sénior da BP, Kent Well.
Dentro das próximas duas ou três semanas, "conforme começarmos a aumentar a nossa capacidade de contenção, nós devemos ver menos e menos fluxo... a intenção é ter a capacidade de conter todo o fluxo".
Wells disse que os engenheiros devem elevar nas próximas semanas a capacidade total de se recolher o óleo para entre 60 mil e 80 mil barris por dia.
Cientistas estimam que vaze diariamente entre 35 mil e 60 mil barris de óleo. O problema começou no fim de Abril, quando a plataforma Deepwater Horizon explodiu e em seguida afundou. O vazamento é o pior da história dos Estados Unidos e o óleo já chegou à costas de quatro Estados do país.
Wells não quis estimar quanto óleo está vazando no Golfo do México, mas ele notou que a BP está coletando nas últimas semanas entre 24 mil e 25 mil barris diariamente. Imagine só como estará o oceano com todo este produto a ser derramado há tanto tempo! Estou em crer, que mar, ar e terra foram e são altamente atingidos com este e tantos outros acidentes provocados diretamente pela mão do homem. Eu pergunto, não são isto rumores do fim?
Sem comentários:
Enviar um comentário