13 de julho de 2010

A ESPIA RUSSA QUE ABALOU PARIS

Quem já se tinha esquecido dos “folhetins de espionagem” foi acometido de uma súbita recuperação da memória erótica ao saber que os EUA prenderam 11 espiões da Rússia. Entre eles uma jovem russa de cabelos ruivos flamejantes e olhos verdes. Seria ela bisneta de Giselle Montfort, a espiã nua que abalou Paris?

Giselle Montfort era uma estonteante agente russa que permitia que entrassem na sua cama a mais poderosa das armas para aniquilar oficiais nazis tarados e com algum tipo de perversão sexual. Não se sabe ainda se as escabrosas aventuras da espia nua que abalou Paris se assemelham com os métodos de espionagem da beldade que agora está a abalar Washington. Segundo o FBI, a jovem russa Anna Chapman desembarcou em Nova York com a missão de “se inserir nas esferas de tomada de decisão, recrutar fontes e enviar informações para Moscovo”.

A acusação contra a rede de espionagem russa parece ter sido escrita por algum argumentista sem grande imaginação, pois reproduz o velho sistema dos filmes de espionagem da Guerra Fria: troca de mochilas em estações de trem, recados em tinta invisível e transmissões codificadas.

Saudades de Giselle Montfort, a agente secreta nua que abalou Paris. A sua técnica de espionagem era bem mais imaginativa: champanhe e caminha! Caminha é modo de dizer, porque na alcova de Giselle cabiam Himmler, Goering e até o próprio Hitler, conforme a capa de uma das revistas onde o genial ilustrador Benício retratou a bela e a fera.

Sem comentários:

Enviar um comentário