Imagem que mostra secretária de Estado acompanhando acção rodou o mundo Tensão na Casa Branca ao acompanhar a operação que matou bin Laden (Pete Souza / AFP) |
'Não tenho ideia do que eu estava vendo no momento em que tiraram a foto', disse Hillary, sobre sua expressão de angústia
“Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida”. É assim que ficará marcada para Hillary Clinton a operação militar que encontrou e matou Osama bin Laden. A secretária de Estado americana teve a chance de acompanhar a missão ao vivo, junto com o presidente Barack Obama. Ela comentou a experiência nesta quinta-feira, em Roma, onde participa de uma reunião do Grupo de Contacto sobre a Líbia.
A foto da chefe da diplomacia americana angustiada enquanto acompanhava a operação
militar foi vista no mundo todo. A mão cobrindo a boca, porém, pode não ter sido um gesto de apreensão ou tensão, como é possível imaginar ao ver a imagem. “Não tenho ideia do que eu estava vendo no momento em que tiraram a foto”, contou. Hillary, que sofre de alergias, disse que pode ter sido simplesmente uma tentativa de abafar a tosse ou um espirro.
militar foi vista no mundo todo. A mão cobrindo a boca, porém, pode não ter sido um gesto de apreensão ou tensão, como é possível imaginar ao ver a imagem. “Não tenho ideia do que eu estava vendo no momento em que tiraram a foto”, contou. Hillary, que sofre de alergias, disse que pode ter sido simplesmente uma tentativa de abafar a tosse ou um espirro.
Apesar de comentar a imagem marcante, Hillary disse, em sua entrevista coletiva com o chanceler italiano Franco Frattini, que não divulgará mais detalhes da missão. "Foi uma operação segundo as máximas normas de profissionalismo", garantiu ela. Para a secretária, Osama bin Laden era o inimigo número 1 dos Estados Unidos e "um perigo para a humanidade inteira".
"Os crimes que ele cometeu provocaram milhares de mortes, sobretudo de muçulmanos. Sua ideologia estava impregnada de violência e, felizmente, é rejeitada nos acontecimentos actuais no Oriente Médio e norte da África, onde as pessoas protestam pacificamente", afirmou.
A chefe da diplomacia americana também disse que seu país redobrará os esforços no Afeganistão com o objetivo de permitir que o governo consiga se defender sozinho do terrorismo em 2014. “Há muito trabalho a fazer. E todos aqueles que matam pessoas inocentes serão presos e entregues à Justiça. Nenhum terrorista escapará de ser punido”, completou.
(Com agência France-Presse)
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