Portugal registou, nas últimas 24 horas, 52 casos confirmados laboratorialmente de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1).
Dos casos confirmados, 27 indivíduos são do sexo masculino e 25 do sexo feminino. As idades variam entre os 3 e os 66 anos, com predominância da faixa etária dos 21 aos 30 anos.
Verificaram-se 21 casos de transmissão secundária e 17 de transmissão terciária. Os restantes 14 são importados.
Na creche de Armação de Pêra, onde havia ontem registo de quatro crianças com Gripe A, verificou-se um total de nove casos confirmados. Foram identificados os contactos próximos e feita quimioprofilaxia. As autoridades de saúde estão a acompanhar a situação e decidiram encerrar a instituição, estando prevista a sua reabertura para o próximo dia 24 de Agosto.
Estão, actualmente, 12 pessoas hospitalizadas, cuja situação clínica é estável. A maioria deve ter alta hospitalar das unidades de referência nos próximos dias.
A mulher de 30 anos com quadro clínico de pneumonia permanece internada no Hospital de São João. O prognóstico mantém-se reservado.
A existência de casos de infecção pelo vírus H1N1 da Gripe A com uma situação clínica grave não é inesperada. A maioria das infecções registadas em todo o mundo, e também em Portugal, apresenta um quadro clínico benigno. Há, no entanto, registo de casos graves relacionados com esta infecção, em vários países, motivados pelo agravamento de uma situação de doença pré-existente à infecção ou por complicações decorrentes da própria infecção.
Apesar disso, não há razão para alarme, mas sim para que se mantenha uma atenção redobrada.
O Ministério da Saúde reitera que o conceito de pandemia significa a existência, em simultâneo, de uma situação de epidemia em todos os Continentes. A Organização Mundial de Saúde decretou, a 11 de Junho, a passagem à fase 6 do alerta de pandemia em todo o mundo devido à facilidade e velocidade de propagação do vírus a nível mundial, e não à sua gravidade clínica.
Assim, qualquer país, neste momento, vive uma situação de epidemia, embora a evolução seja diferente em cada um deles.
Como era esperado pelas autoridades de saúde pública, o aumento do número de casos de transmissão secundária, e de possíveis terciários, é consequência do crescimento do número de casos diagnosticados em Portugal.
O Ministério da Saúde lembra também que a disseminação da infecção é facilitada pela existência de grandes aglomerados populacionais e pela mobilidade das populações.
Justifica-se, assim, alargar aos cuidados de saúde primários o atendimento de casos suspeitos de Gripe A. Tal como o Ministério da Saúde havia já anunciado, estão a entrar em funcionamento, progressivamente, Serviços de Atendimento da Gripe em todo o país, em função das necessidades identificadas em cada região.
A abertura de cada um será anunciada pela respectiva Administração Regional de Saúde, à medida que estes comecem a funcionar. Para estes serviços, o encaminhamento dos doentes será também efectuado pela Linha de Saúde 24.
Portugal contabiliza, desde o início de Maio, um total cumulativo de 735 casos confirmados de Gripe A (H1N1). A quase totalidade destas pessoas já retomou a sua vida diária, com normalidade e, na maioria dos casos, não houve necessidade de internamento hospitalar.
O Ministério da Saúde reforça o apelo aos cidadãos para que colaborem com as autoridades de saúde, acatando as recomendações feitas. A protecção da saúde individual e da saúde da comunidade depende de atitudes responsáveis, conscientes e cívicas, e da adopção de comportamentos que dificultem a transmissão do vírus.
O Ministério mantém o alerta aos cidadãos para, em caso de sintomas de gripe, independentemente de terem viajado para fora do país, contactarem de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) e seguirem as indicações que lhes são dadas. Esta deve ser a primeira medida a tomar antes de se dirigirem a um serviço de saúde. O contacto com a Linha de Saúde 24 permite, perante os sintomas descritos e informações prestadas pelo utente, reconhecer se se trata de uma suspeita de Gripe A.
Em caso de suspeita de infecção pelo vírus da Gripe A, o contacto inicial com a Linha de Saúde 24 garante ao utente o correcto encaminhamento para os serviços, em condições que salvaguardam a sua saúde e a das pessoas que com ele contactam, diminuindo o risco de contágio da infecção.
O Ministério da Saúde reforça ainda, entre outras recomendações, a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados, para evitar a rápida propagação do vírus.
O Ministério da Saúde faz, diariamente, o ponto de situação da evolução da infecção da Gripe A no seu site (http://www.portaldasaude.pt/). A mesma informação pode também ser consultada no Microsite da Gripe, no site da Direcção‐Geral da Saúde (http://www.dgs.pt).
Lisboa, 12 de Agosto de 2009
Dos casos confirmados, 27 indivíduos são do sexo masculino e 25 do sexo feminino. As idades variam entre os 3 e os 66 anos, com predominância da faixa etária dos 21 aos 30 anos.
Verificaram-se 21 casos de transmissão secundária e 17 de transmissão terciária. Os restantes 14 são importados.
Na creche de Armação de Pêra, onde havia ontem registo de quatro crianças com Gripe A, verificou-se um total de nove casos confirmados. Foram identificados os contactos próximos e feita quimioprofilaxia. As autoridades de saúde estão a acompanhar a situação e decidiram encerrar a instituição, estando prevista a sua reabertura para o próximo dia 24 de Agosto.
Estão, actualmente, 12 pessoas hospitalizadas, cuja situação clínica é estável. A maioria deve ter alta hospitalar das unidades de referência nos próximos dias.
A mulher de 30 anos com quadro clínico de pneumonia permanece internada no Hospital de São João. O prognóstico mantém-se reservado.
A existência de casos de infecção pelo vírus H1N1 da Gripe A com uma situação clínica grave não é inesperada. A maioria das infecções registadas em todo o mundo, e também em Portugal, apresenta um quadro clínico benigno. Há, no entanto, registo de casos graves relacionados com esta infecção, em vários países, motivados pelo agravamento de uma situação de doença pré-existente à infecção ou por complicações decorrentes da própria infecção.
Apesar disso, não há razão para alarme, mas sim para que se mantenha uma atenção redobrada.
O Ministério da Saúde reitera que o conceito de pandemia significa a existência, em simultâneo, de uma situação de epidemia em todos os Continentes. A Organização Mundial de Saúde decretou, a 11 de Junho, a passagem à fase 6 do alerta de pandemia em todo o mundo devido à facilidade e velocidade de propagação do vírus a nível mundial, e não à sua gravidade clínica.
Assim, qualquer país, neste momento, vive uma situação de epidemia, embora a evolução seja diferente em cada um deles.
Como era esperado pelas autoridades de saúde pública, o aumento do número de casos de transmissão secundária, e de possíveis terciários, é consequência do crescimento do número de casos diagnosticados em Portugal.
O Ministério da Saúde lembra também que a disseminação da infecção é facilitada pela existência de grandes aglomerados populacionais e pela mobilidade das populações.
Justifica-se, assim, alargar aos cuidados de saúde primários o atendimento de casos suspeitos de Gripe A. Tal como o Ministério da Saúde havia já anunciado, estão a entrar em funcionamento, progressivamente, Serviços de Atendimento da Gripe em todo o país, em função das necessidades identificadas em cada região.
A abertura de cada um será anunciada pela respectiva Administração Regional de Saúde, à medida que estes comecem a funcionar. Para estes serviços, o encaminhamento dos doentes será também efectuado pela Linha de Saúde 24.
Portugal contabiliza, desde o início de Maio, um total cumulativo de 735 casos confirmados de Gripe A (H1N1). A quase totalidade destas pessoas já retomou a sua vida diária, com normalidade e, na maioria dos casos, não houve necessidade de internamento hospitalar.
O Ministério da Saúde reforça o apelo aos cidadãos para que colaborem com as autoridades de saúde, acatando as recomendações feitas. A protecção da saúde individual e da saúde da comunidade depende de atitudes responsáveis, conscientes e cívicas, e da adopção de comportamentos que dificultem a transmissão do vírus.
O Ministério mantém o alerta aos cidadãos para, em caso de sintomas de gripe, independentemente de terem viajado para fora do país, contactarem de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) e seguirem as indicações que lhes são dadas. Esta deve ser a primeira medida a tomar antes de se dirigirem a um serviço de saúde. O contacto com a Linha de Saúde 24 permite, perante os sintomas descritos e informações prestadas pelo utente, reconhecer se se trata de uma suspeita de Gripe A.
Em caso de suspeita de infecção pelo vírus da Gripe A, o contacto inicial com a Linha de Saúde 24 garante ao utente o correcto encaminhamento para os serviços, em condições que salvaguardam a sua saúde e a das pessoas que com ele contactam, diminuindo o risco de contágio da infecção.
O Ministério da Saúde reforça ainda, entre outras recomendações, a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados, para evitar a rápida propagação do vírus.
O Ministério da Saúde faz, diariamente, o ponto de situação da evolução da infecção da Gripe A no seu site (http://www.portaldasaude.pt/). A mesma informação pode também ser consultada no Microsite da Gripe, no site da Direcção‐Geral da Saúde (http://www.dgs.pt).
Lisboa, 12 de Agosto de 2009
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