12 de março de 2014

Papa Francisco participa do “Kidush” com líderes judeus na sua residência

A imagem acima teve um grande impacto sobre as redes sociais em poucos segundos. O Papa Francisco realizou um almoço com 15 líderes da comunidade judaica da Argentina, que desfrutaram de uma refeição KOSHER e cantaram em hebraico, na própria residência do Papa em Santa Marta, no Vaticano. Uma simples mesa redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso.
Algo diferente aconteceu na residência do Papa Francisco.
Os quinze líderes da comunidade judaica argentina, que tiveram a oportunidade de participar de uma reunião com o líder maior da Igreja Católica ficaram simplesmente entusiasmados.
O Papa recebeu-os como seus “irmãos” e tornou o almoço um momento “histórico”.
O ex-cardeal Jorge Bergoglio sentou-se amigavelmente em uma mesa cercada por rabinos e líderes da comunidade judaica.
“Nada mais será igual. Na minha vida é algo inesquecível “, disse o presidente de uma entidade israelita que participou da reunião. “Ele tem um significado global da presença da comunidade judaica com o Papa.”
Alguns dos participantes disseram ter a certeza de que foi a primeira vez que a comida Kosher foi servida, e que foi cantado em hebraico, no Vaticano.
Uma mesa simples e redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso.
“Hine ma tov Uma Naim shevet ahim gam Yahad” foi a música que foi cantada com o Papa, e é o fragmento de um Salmo de David que diz que “como agradável e bonito é irmãos se sentarem juntos. ”
Música cantada pelo Papa Francisco em Hebraico
)
Talvez o momento mais emocionante, e que causou a espontaneidade que reflete esta fotografia tão cativante, foi quando o vinho de mesa Kosher foi compartilhado e fez com que todos brindassem um l’chaim (um brinde à vida).
Fonte: Itongadol/AJN/Rua Judaica 
Nota pessoal: Posso compreender os judeus, eles adoram no dia de sábado e não querem ser confundidos com outros guardadores do sábado quando a lei dominical for promulgada.

José Carlos Costa

11 de março de 2014

Snowden: "A NSA está colocando fogo no futuro da Internet"

Edward Snowden, o ex-analista da CIA que ficou conhecido por revelar o escândalo massivo de espionagem do governo americano, fez nesta segunda-feira, 10, sua primeira aparição pública ao vivo para o público dos Estados Unidos, via Google Hangouts. A apresentação aconteceu durante o SXSW, que acontece em Austin.
Durante o evento, Snowden voltou a ressaltar a importância do respeito aos direitos da privacidade na internet. Para isso, ele defende que não apenas os governos deixem de espionar, mas que haja um investimento maior de empresas e desenvolvedores em criptografia.
Nos últimos meses, muitas informações apontavam para um rumor de que o governo americano, por meio da NSA (Agência Nacional de Segurança), seria capaz de quebrar a maioria dos tipos de criptografia existentes. Snowden, no entanto, não crê que isso esteja acontecendo de fato.

Para reafirmar sua posição sobre encriptação, ele diz que até agora o governo dos Estados Unidos não sabem quais documentos sigilosos foram vazados para jornalistas. "Eles não sabem o que foi repassado porque criptografia funciona. Precisamos pensar nela não como uma arte das trevas, mas como uma proteção contra as artes das trevas", afirmou ele.

Ele rejeita a ideia de que a NSA possua um sistema superpoderoso, capaz de quebrar qualquer tipo de criptografia. Na verdade, o que ele acha mais perigoso e mais próximo da realidade, é que o governo americano simplesmente rouba as chaves de encriptação.

"Eu acho que a criptografia irá se manter, a menos que tenhamos saltos massivos no entendimento de matemática e física", afirmou ele.

Por fim, ele voltou a atacar as práticas da NSA, afirmando que eles estão "colocando fogo no futuro da Internet", e as pessoas que assistiam as transmissões são "os bombeiros". "Precisamos de sua ajuda para corrigir isso".

Ele também reafirmou que não se arrepende do que fez, mesmo depois de ser praticamente expulso do seu país. "Independente do que acontecer comigo. Isso é algo ao qual nós temos direito. Eu jurei apoiar e defender a Constituição (dos Estados Unidos) e eu a vi sendo violada em escala massiva", disse, sem mostrar nenhum arrependimento com sua situação.

Nota pessoal: É minha profunda convicção que os Estados Unidos e o Vaticano, não se preocupam com pobres, nem com ricos, nem sequer com o que se passa na Ukrânia ou na Crimeia. Esses são assuntos menores, para eles o que importa e nisso estão concentrados é em dominar o mundo. É verdade, que há nações emergentes como a China e a Rússia, no entanto, o seu poder é irrelevante.
O poder que se impõem é económico e este tem nos bastidores pessoas poderosas, nem sequer estão na política, mas precisam dela para criar equilíbrios, precisam da religião que transmita um rumo aos pobres, uma espécie de "pastor" caridoso, mas que lá no fundo não deixará de ter um conceito de unificação ou aglutinação religiosa. Ninguém como Francisco, o papa, o fez tão bem!
Querem saber o que pensa os Estados Unidos e o Vaticano? Então leia:“A Constituição dos Estados Unidos garante liberdade de consciência. Nada se preza mais ou é de maior transcendência. O Papa Pio IX, na encíclica de 15 de agosto de 1854, disse: ‘As doutrinas ou extravagâncias absurdas e erróneas em defesa da liberdade de consciência, são erro dos mais perniciosos — uma peste que, dentre todas as outras, mais deve ser temida no Estado.’ O mesmo papa, na encíclica de 8 de dezembro de 1864, anatematizou ‘os que defendem a liberdade de consciência e de culto’ e também ‘todos os que afirmam que a igreja não pode empregar a força.’ {GC 564.5}
Confiram com o que diz Snowden. Abraço.

José Carlos Costa, pastor

8 de março de 2014

75% das vítimas de perseguição religiosa no mundo são cristãos.



O cristianismo é hoje a religião mais perseguida do mundo. É uma verdadeira emergência humanitária, embora a maioria das instituições internacionais, governos e meios de comunicação silenciem”. Esta é uma das premissas defendidas pelo jornalista e professor da Universidade Abat Oliba, Daniel Arasa, em seu novo livro “Cristãos, entre a persecução e o mobbing”.
De acordo com o autor, o acosso à religião vem se manifestando nos últimos anos em duas modalidades.
Em primeiro lugar, a perseguição aberta e sangrenta, que acontece em muitos países muçulmanos e em outros como a Índia.
Em segundo lugar, o Ocidente está sofrendo, cada vez mais, um ataque contra a liberdade religiosa. Não há perseguição, mas, frequentemente, há “escárnio cultural e marginalização”.
O livro, publicado em espanhol, defende com clareza o direito à liberdade religiosa como um direito inato, que não depende de concessão pelos poderes públicos e que interessa tanto aos crentes quanto aos não crentes, já que estes também terão a sua liberdade garantida. Quando essa liberdade é violada, é sinal de que outras liberdades, como a de expressão, a de reunião e a de manifestação, também são afetadas, e não apenas no âmbito religioso.
Zenit

Padre François Murad é martirizado na Síria.

Em nota reproduzida pela ACI Digital (a partir de comunicado da Custódia da Terra Santa) e confirmado por este que escreve, ao assistir ao vídeo postado no site LiveLeak: foi por morto por degola, no dia 23 de junho, o padre sírio-católico François Murad, na cidade de Gassanieh, ao norte do país.
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos” (Evangelho de São Mateus, cap. 10, vers. 16).
Padre Murad era responsável pela construção do mosteiro (cenobítico) de São Simeão Estilita (O “Antigo”), o qual foi atacado pela milícia muçulmana Jahbat al-Nusra. Posteriormente, se refugiou no Convento de Santo Antônio de Pádua das Irmãs do Santo Rosário, ainda em Gassanieh, a quem passou a prestar apoio. Por isso era próximo aos frades (franciscanos) da Custódia da Terra Santa.
O padre, juntamente com um fiel leigo, foram acusados pelo “tribunal” (sic!) dessa milícia de colaboração com o presidente sírio, Bashar al-Assad. A sentença foi a degola de ambos.
Padre Murad, durante todo o tempo, permanece ajoelhado, quase em prostração. Mãos postas, cabeça baixa, possivelmente rezando e se entregando a Nosso Senhor. Usa a batina preta, tradicional para o dia-a-dia: distingue-se do homem comum e distingue-se como servo do único verdadeiro Deus, o Deus da Trindade.
Não oferece resistência e sua agonia – sob os gritos selvagens dos rebeldes muçulmanos –  rapidamente (não mais que um minuto) termina. Deus lhe permita a glória dos mártires, junto a Santo Ignácio de Antioquia e a Santo Estevão Apóstolo.
No mundo moderno ocidental pensa-se: “A Síria é muito distante para que seja objeto de preocupação. Afinal, já não bastam os problemas que temos aqui?”.
Infelizmente essa realidade de pensamento é mais forte do que a recomendação de Nosso Senhor: a de que rezássemos uns pelos outros.
Silenciosa e novamente, mais do que a “objetividade prática” deste mundo é capaz de supor, permita assim Nosso Senhor e Salvador: se o solo daquelas bandas recebe novamente sangue, que seja este sangue testemunho e semente da verdadeira Fé, exemplo para todo o mundo.
Por George-François Sassine
Nota pessoal: Relatar situações relativas aos rumores do fim. É, fundamentalmente, dizer a verdade. Esta é a verdade!

5 de março de 2014

Rússia acusa Ocidente de não reagir face ao «mau exemplo» da Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Rússia, Sergei Lavrov, acusou hoje o Ocidente de não ter reagido a tempo face à acção da Ucrânia «contra o poder legítimo», o que segundo o MNE representa um «mau exemplo muito contagioso».
Lavrov falava em conferência de imprensa realizada em Madrid depois de se reunir com o seu homólogo espanhol, José Manuel García-Margallo.
Acrescentou que o seu país não vai permitir acções violentas ou «atentados» contra os russos que vivem na Ucrânia.
«Não vamos permitir um derramamento de sangue, não vamos permitir atentados contra a vida e a saúde daqueles que vivem na Ucrânia, e também dos cidadãos russos que vivem na Ucrânia», afirmou Lavrov em Madrid após uma reunião com García-Margallo.
Ao ser questionado se Moscovo negociaria uma retirada das forças pró-Moscovo na península da Crimeia, o ministro respondeu: «Eu gostaria que explicassem o que são as forças pró-Rússia; se são as forças de autodefesa criadas pelos habitantes da Crimeia, nós não temos nenhuma autoridade sobre elas. Não recebem ordens nossas».
«Os militares russos da frota do mar Negro estão nas suas posições de destino e adoptaram medidas de alerta especial e controlo de toda a frota», acrescentou.
Comentário pessoal: A União Soviética, incapaz de competir  com o poderio  económico dos Estados Unidos (e incapaz de adaptar a sua economia planificada e cultura política autoritária às fases iniciais da Revolução da Informação), implodiu. Com a queda do Muro de Berlim em 1989 e a subsequente desintegração da União Soviética dois anos depois (quando a própria Rússia saiu da URSS), o comunismo desapareceu do mundo como um sério concorrente ideológico.
Ressurge no entanto, a velha Rússia, raposa matreira, não podendo dominar com a estratégia comunista, surge agora com uma de cariz económico e esmaga qual jibóia os países que antes lhe foram subordinados. O discurso não é moderno, os Estados Unidos usam e abusam, o mesmo faz a Alemanha, Reino Unido e até matreira França: «Não vamos permitir um derramamento de sangue, não vamos permitir atentados contra a vida e a saúde daqueles que vivem na Ucrânia, e também dos cidadãos russos que vivem na Ucrânia», afirmou Lavrov. No entanto, secam tudo à volta e tornam dependentes os povos vizinhos.
Tudo isto me faz pensar nas sábias palavras de Tiago 5:1-6. Estamos em tempos desumanos, tempos selvagens, tempos demoníacos e parece que não nos damos conta!

José Carlos Costa