29 de janeiro de 2014

Papa Francisco faz capa na ´Rolling Stone`Por Redação

«Os tempos estão a mudar.» Assim está intitulado o artigo que fez capa da revista musical ´Rolling Stone`, tendo o Papa Francisco como protagonista.

O trabalho é assinado por Mark Binelli, editor assistente da edição americana da revista, enviado ao Vaticano, que reflete sobre a «gentil revolução» levada a cabo pelo sumo pontífice, que «tirou o papado do palácio para levá-lo para as ruas».

O Papa Francisco já tinha estado em destaque nas revistas Time e Vanity Fair, que o consideraram a personalidade do ano de 2013. Foi ainda homenageado pela revista gay The Advocate, pela «mudança de retórica» em relação à homossexualidade.

Recorde-se que Francisco sucedeu a Bento XVI em março do ano passado, depois de este ter renunciado ao cargo numa decisão inédita.

Reflexão pessoal: A história fornece demasiados exemplos de optimismo infundado quanto ao declínio da guerra durante épocas passadas em que uma nova apreciação das vantagens da paz parecia estar a surgir. O livro que mais vendeu em todo o mundo em 1910 foi A Grande Ilusão, de Norman Angell, que sustentava que a maior integração económica que acompanhou a Segunda Revolução Industrial tornara a guerra obsoleta. Menos de quatro anos depois, na véspera da Primeira Guerra Mundial, Andrew Carnegie, o Bill Gates da altura, escreveu numa saudação de Novo Ano aos amigos: “Enviamos esta Saudação de Ano Novo, a 1 de Janeiro de 1914, firmes na fé de que a Paz Internacional prevalecerá em breve, com várias das grande potências concordando em resolver os seus conflitos através da arbitragem segundo o Direito Internacional, e a pena revelando-se assim mais forte do que a espada”. Citei de memória.

Não sei donde veio o pensamento, mas todos estamos igualmente a viver um tempo de ilusão, melhor uma “gentil revolução”.
José Carlos Costa

26 de janeiro de 2014

Pomba Libertada por Papa Francisco é Atacada por Gaivota no Vaticano

Uma pomba que foi solta pelo Papa Francisco e por duas crianças durante a oração do Ângelus realizada neste domingo (26) na Praça São Pedro, no Vaticano, foi atacada por uma gaivota pouco depois de sair voando. O ataque foi flagrado por um fotógrafo da Reuters.

Gaivota ataca pomba solta pelo Papa Francisco durante o Ângelus deste domingo (26) (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)Gaivota ataca pomba solta pelo Papa Francisco durante o Ângelus deste domingo (26) (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)

Esta não é a primeira vez que um ataque do tipo é registrado. Em janeiro de 2013, uma gaivota foi flagrada atacando uma pomba da paz solta pelo Papa Bento XVI.O Papa e as crianças soltaram as pombas durante a oração, na qual Francisco disse que está rezando pelas vítimas da violência e pela paz na Ucrânia, e pediu que governo e oposição entrem em um acordo pelo fim dos confrontos.

Crianças soltam pombas brancas ao lado do Papa Francisco neste domingo (26) no Vaticano (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)Crianças soltam pombas brancas ao lado do Papa Francisco neste domingo (26) no Vaticano (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)
Um corvo também perseguiu a gaivota na Praça São Pedro, no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP)Um corvo também perseguiu a gaivota na Praça São Pedro, no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP)
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Sequência de fotos mostra gaivota perseguindo e atacando pomba que foi solta pelo Papa Francisco e por duas crianças neste domingo (26) no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP)Sequência de fotos mostra gaivota perseguindo e atacando pomba que foi solta pelo Papa Francisco e por duas crianças neste domingo (26) no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP)FonteNota: Não passa de aves que lutam em circunstâncias especiais. Não fora o Papa e as crianças terem largado as pombas no momento e lugar que foi e não seria notícia! No entanto, dá para pensar, parece um presságio e ainda por cima neste tempo de crise infinda! Parece um agoiro, antes seja! Devemos mesmo assim, tirar uma lição e esta bem simples: até as aves se sentem desconfortáveis e inseguras, lutam, devoram-se. Homens e animais não estão bem! Oro para que Jesus volte logo e ponha cobro a este mundo de violência e estabeleça o Seu reino de paz.José Carlos Costa

Editoras Alteram Palavras na Nova Versão da Bíblia

Uma iniciativa de duas conceituadas editoras está a causar enorme polémica no meio cristão. As organizações “Wycliffe Bible Translators” e “Summer Institute of Linguistics” resolveram alterar alguns termos na Bíblia para produzir Bíblias que não sejam ofensivas aos muçulmanos, e distribuir esses exemplares em países de maioria islâmica.

As Bíblias alteram os termos “Pai” para “Senhor” e “Filho” ou “Filho de Deus” para “Messias”. Segundo as editoras, essa iniciativa faz parte da tentativa de produzir uma Bíblia que seja “amigável aos muçulmanos” pois os termos originais soam ofensivos ou informais.

A polémica envolve também uma outra publicação chamada “Meaning of the Gospel of Christ” (Significado do Evangelho de Cristo) que traduz a palavra “Pai” para “Alá” e elimina ou muda a palavra “Filho”. Segundo o Portal Padom, um exemplo a ser citado é a passagem bíblica que Jesus ordena o “Ide”. Na versão “amigável aos muçulmanos” o versículo 19 do capítulo 28 do evangelho de Mateus ficou assim: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, limpando-os com água em nome de Alá, o Messias e seu Espírito Santo”.

Missionários, organizações cristãs protestantes dos Estados Unidos, tradutores, cristãos nativos de países muçulmanos e inclusive ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo discordam da iniciativa e iniciaram um abaixo-assinado para que as editoras encerrem a produção desses livros. Uma grande quantidade já foi produzida e distribuída em diversos países de maioria islâmica, como Indonésia, Malásia e Bangladesh.

Reportagem em inglês da Christian Today sobre o assunto – http://au.christiantoday.com/article/new-arabic-bible-to-be-translated-without-terms-father-and-son-sparks-controversy/12753.htm

Nota: Existem vários aspectos que precisam ser levados em conta nessa discussão. Não sou um profundo estudioso de versões e traduções da Bíblia, portanto vou ater-me a um comentário mais sobre a polémica em si e não a respeito do mérito.

A boa convivência entre as religiões é saudável, até porque todos, segundo a Bíblia, são criaturas de Deus e a ideia é que tenham tolerância mútua. Isso não significa, no entanto, o mesmo que diálogo ecuménico ou atividades similares. Nesses casos, o que se vê é uma tentativa de unificação de movimentos religiosos em torno de pontos comuns que, muitas vezes, geralmente eliminam aspectos vitais de crenças como o cristianismo bíblico.

O fundo do diálogo ecuménico, como já mencionei num outros posts, parece ser muito mais de razão económica e de afirmação de poder do que propriamente por questões doutrinárias ou ideológicas mesmo. Quanto a essa polémica, é importante o alerta no sentido quanto a alterações nas traduções a partir dos termos originais da Bíblia. Digo isso pois, na minha opinião, tais modificações podem contradizer o que os próprios escritores bíblicos asseveram como o apóstolo João quando, no próprio livro de Apocalipse, adverte os leitores de que nada seja acrescentado ao conteúdo do livro sagrado.

É importante compreender que o respeito a outras religiões não pressupõe necessariamente alteração das próprias crenças. Isso já deriva para uma acomodação de interesses e aí a motivação já pode ser outra muito diferente. Chegaríamos ao ponto, também, de muçulmanos, por exemplo, considerarem modificações no seu livro sagrado, o Corão, por conta de uma aproximação mais amigável com os cristãos e outros religiosos?

Essa “Bíblia amigável” não pode ser uma versão descaracterizada das Escrituras, incapaz de ser reconhecida pelos próprios cristãos. Várias tentativas de adulterar a Bíblia já ocorreram e ainda ocorrem até de maneira velada no mundo e essa polémica dessa nova versão parece estar no mesmo sentido. A tolerância e o respeito entre as religiões são totalmente aceitáveis e dignos de serem realizados, mas algumas concessões são inadmissíveis.

Felipe Lemos – Realidade em Foco


23 de janeiro de 2014

Aliança Europeia pelo Domingo faz Campanha antes das Eleições da UE.

Avant les élections, les Églises européennes plaident pour le dimanche
Les défenseurs du repos dominical misent sur les élections européennes, en mai, pour obtenir des engagements auprès d’élus et de candidats.

Saisir le moment : c’est ce que fait l’Alliance européenne pour le dimanche, un réseau de syndicats, d’organisations civiles, d’Églises et de communautés religieuses, qui espère mobiliser l’opinion en vue des élections européennes des 22-25 mai prochains. Dans un plaidoyer dévoilé mardi 21 janvier au Parlement européen, ses membres, soutenus par la Commission des épiscopats de la communauté européenne (Comece), demandent aux élus et aux candidats de s’assurer que « la législation communautaire respecte et préserveun jour de repos hebdomadaire commun à tous les citoyens de l’UE, en principe le dimanche » et garantisse « des modèles de temps de travail durable, fondés sur le principe du travail décent ».

La bataille n’est pas nouvelle. Sur le plan législatif, elle reprendra après le scrutin dans le cadre de la difficile refonte d’une directive européenne de 2003 sur le temps de travail.

« Nous voulons vraiment convaincre qu’il y a autre chose que la consommation, c’est difficile parce que les attitudes sont très différentes en Europe vis-à-vis du repos dominical, confie Mgr Ludwig Schwarz, évêque de Linz (Autriche). Mais dès qu’il y a un déséquilibre entre la vie familiale et la vie professionnelle, il y a un risque d’épuisement, de maladies psychiques ou physiques. »

« S’IL Y A QUELQUE CHOSE QUI RASSEMBLE EN EUROPE, C’EST LE REPOS DOMINICAL »
Les pays les plus mobilisés en faveur de la protection du dimanche, comme l’Autriche ou l’Allemagne, ont déjà les législations les plus restrictives. Le reste de l’Europe l’est de moins en moins. Après le Royaume-Uni ou la Suède, qui ont libéralisé le travail le dimanche depuis longtemps, la Grèce, le Portugal, l’Italie assouplissent leurs législations, à l’instar de la France ou de la Belgique.

« Il y a un espoir à l’échelon européen, car s’il y a quelque chose qui rassemble en Europe, c’est le repos dominical », estime néanmoins Joseph Thouvenel, vice-président de la Confédération française des travailleurs chrétiens.

Déjà signataire du texte, l’élue socialiste autrichienne Evelyn Regner va approcher ses collègues, les Italiens notamment, intéressés par l’initiative, et plusieurs élus d’Europe centrale et orientale « qui commencent à réaliser les inconvénients du tout-libéral ».« Nous devons aussi respecter certaines traditions, comme les petits magasins ouverts le dimanche dans le sud de l’Europe, mais nous refusons l’argument selon lequel la situation économique serait meilleure si tout était ouvert le dimanche », précise la députée européenne.

Nathalie Vandystadt, à Bruxelles
22/1/14 - 16 H 00

Nota pessoal: Se necessário traduziremos este artigo, pensamos no entanto, não ser necessário e isto por duas razões fundamentais a) o conhecimento (quase) geral do francês, b) o conhecimento deste tema ou seja, a legislação para a observância do domingo que se votará proximamente na Comunidade Europeia, sem protesto dos respetivos países.

Remeto para análise do tema A INSTITUIÇÃO DIVINA DO SÁBADO. 
José Carlos Costa

18 de janeiro de 2014

Restos mortais de Maddie descobertos (em vídeo)

O empresário Stephen Birch de 47 anos afirma ter encontrado os restos mortais de Maddie em uma propriedade a poucos metros do Ocean Club, onde a menina desapareceu a 3 de Maio de 2007.
A sua teoria levou a uma investigação que durou cerca de 1 ano e 3 meses e nos últimos 15 dias foi concluída na altura em que ele se deslocou ao Algarve.
Ele e mais dois sul-africanos que vieram com ele chegaram a violar a lei invadindo uma propriedade privada onde fizeram uma prospeção da área onde julga estar o corpo de Maddie.

A polícia portuguesa está a analisar os dados e a Scotland Yard pediu material a Stephen Birch para verificar a consistência da sua teoria.
Vejam a entrevista que ele deu ao Expresso.
VIDEO
Comentário pessoal: Muito se tem escrito sobre este assunto, certamente, não ficará por aqui. Pessoalmente gostava de saber o que aconteceu àquela inocente criança. Sempre tive o pressentimento que se trata de um rumor do fim. Só Deus sabe e não só!

José Carlos Costa

11 de janeiro de 2014

Perseguições contra cristãos aumentam em 2013, diz associação

Nota prévia: de importancia para todos os cristãos. 
9 de Janeiro, 2014
As perseguições contra os cristãos aumentaram no ano passado, de acordo com o índice mundial de perseguição 2014, uma classificação anual dos 50 países mais afectados pelo problema da associação "Portas Abertas França".O director da associação, Michel Varton, afirmou que actos de violência, pressões, proibições ou discriminações associadas a uma religião são contabilizados como "perseguição", de acordo com a agência noticiosa francesa.
Pelo 12.º ano consecutivo, a Coreia do Norte continua a ocupar o primeiro lugar, como país onde ser cristão é mais perigoso e precário. No segundo lugar, encontra-se a Somália, onde tribos e clãs muçulmanos matam "quase todos os cristãos que encontram", disse Varton, em conferência de imprensa na quarta-feira.
Em outros países, os cristãos estão sujeitos a pressões hostis como no Afeganistão, Maldivas, Arábia Saudita, Iémen, Irão, Líbia, Uzbequistão e Qatar.
"Em 36 dos 50 países analisados, o islamismo é o principal responsável pelas perseguições movidas contra cristãos", sublinhou Michel Varton, destacando como uma das regiões mais violentamente atingidas são actualmente os países da cintura do Sahel.
"Eu sou um morto-vivo", declarou Joseph Fadelle, muçulmano iraquiano convertido ao cristianismo em 1987, baptizado em 2000. Condenado à morte pela família e por um decreto religioso ("fatwa") por esta "traição", vive em França, sob protecção.
Autor de uma obra sobre o seu percurso, Joseph Fadelle, convidado a dar um testemunho nesta conferência de imprensa, afirmou: "O problema não são os muçulmanos (...), mas o Islão e o Alcorão. Aqui encontro o roubo, a violação, a mentira e este versículo: 'mata a pessoa que não está de acordo contigo'".
Em relação a homicídios, "é a Síria, palco de uma guerra civil, que detém o triste recorde do número de cristãos assassinados (1.213)", o que a levou do 11.º ao terceiro lugar da classificação, disse Varton.
O aumento das perseguições contra os cristãos é mais evidente nos Estados ditos "em falência", que já não são capazes de assumir plenamente o seu papel: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e, actualmente, a República Centro-Africana.
O Paquistão conheceu "o pior ataque contra os cristãos desde que foi criado em 1947", com um duplo atentado suicida à saída da igreja católica de Todos-os-Santos, em Peshawar, onde 89 fiéis foram mortos a 22 de Setembro passado.
No Egipto, 167 actos violentos foram contabilizados e mais de 492 tentativas de encerramentos de igrejas ou edifícios anexos, indicou também o índice das "Portas Abertas".
Os dez países onde os cristãos sofreram mais violências foram, por ordem, a República Centro-Africana, Síria, Paquistão, Egipto, Iraque, Birmânia, Nigéria, Colômbia, Eritreia e o Sudão.
Associação apolítica de origem protestante, criada em 1976, a "Portas Abertas França" realiza este índice desde 1997, a partir de questionários enviados aos seus representantes de 22 gabinetes, que trabalham em 60 países.
Lusa/SOL
Fonte: 
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=96521

8 de janeiro de 2014

Leia na Íntegra a Carta de Snowden ao Brasil

No texto abaixo, intitulado "Carta Aberta ao Povo do Brasil", Snowden diz que a reação do país às suas revelações foi "inspiradora".

CARTA ABERTA AO POVO DO BRASIL
EDWARD SNOWDEN

Seis meses atrás, emergi das sombras da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA para me posicionar diante da câmera de um jornalista. Compartilhei com o mundo provas de que alguns governos estão montando um sistema de vigilância mundial para rastrear secretamente como vivemos, com quem conversamos e o que dizemos.

Fui para diante daquela câmera de olhos abertos, com a consciência de que a decisão custaria minha família e meu lar e colocaria minha vida em risco. O que me motivava era a ideia de que os cidadãos do mundo merecem entender o sistema dentro do qual vivem.

Meu maior medo era que ninguém desse ouvidos ao meu aviso. Nunca antes fiquei tão feliz por ter estado tão equivocado. A reação em certos países vem sendo especialmente inspiradora para mim, e o Brasil é um deles, sem dúvida.

Na NSA, testemunhei com preocupação crescente a vigilância de populações inteiras sem que houvesse qualquer suspeita de ato criminoso, e essa vigilância ameaça tornar-se o maior desafio aos direitos humanos de nossos tempos.

A NSA e outras agências de espionagem nos dizem que, pelo bem de nossa própria "segurança" --em nome da "segurança" de Dilma, em nome da "segurança" da Petrobras--, revogaram nosso direito de privacidade e invadiram nossas vidas. E o fizeram sem pedir a permissão da população de qualquer país, nem mesmo do delas.

Hoje, se você carrega um celular em São Paulo, a NSA pode rastrear onde você se encontra, e o faz: ela faz isso 5 bilhões de vezes por dia com pessoas no mundo inteiro.

Quando uma pessoa em Florianópolis visita um site na internet, a NSA mantém um registro de quando isso aconteceu e do que você fez naquele site. Se uma mãe em Porto Alegre telefona a seu filho para lhe desejar sorte no vestibular, a NSA pode guardar o registro da ligação por cinco anos ou mais tempo.

A agência chega a guardar registros de quem tem um caso extraconjugal ou visita sites de pornografia, para o caso de precisarem sujar a reputação de seus alvos.

Senadores dos EUA nos dizem que o Brasil não deveria se preocupar, porque isso não é "vigilância", é "coleta de dados". Dizem que isso é feito para manter as pessoas em segurança. Estão enganados.

Existe uma diferença enorme entre programas legais, espionagem legítima, atuação policial legítima --em que indivíduos são vigiados com base em suspeitas razoáveis, individualizadas-- e esses programas de vigilância em massa para a formação de uma rede de informações, que colocam populações inteiras sob vigilância onipresente e salvam cópias de tudo para sempre.

Esses programas nunca foram motivados pela luta contra o terrorismo: são motivados por espionagem econômica, controle social e manipulação diplomática. Pela busca de poder.

Muitos senadores brasileiros concordam e pediram minha ajuda com suas investigações sobre a suspeita de crimes cometidos contra cidadãos brasileiros.

Expressei minha disposição de auxiliar quando isso for apropriado e legal, mas, infelizmente, o governo dos EUA vem trabalhando arduamente para limitar minha capacidade de fazê-lo, chegando ao ponto de obrigar o avião presidencial de Evo Morales a pousar para me impedir de viajar à América Latina!

Até que um país conceda asilo político permanente, o governo dos EUA vai continuar a interferir com minha capacidade de falar.

Seis meses atrás, revelei que a NSA queria ouvir o mundo inteiro. Agora o mundo inteiro está ouvindo de volta e também falando. E a NSA não gosta do que está ouvindo.

A cultura de vigilância mundial indiscriminada, que foi exposta a debates públicos e investigações reais em todos os continentes, está desabando.

Apenas três semanas atrás, o Brasil liderou o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para reconhecer, pela primeira vez na história, que a privacidade não para onde a rede digital começa e que a vigilância em massa de inocentes é uma violação dos direitos humanos.

A maré virou, e finalmente podemos visualizar um futuro em que possamos desfrutar de segurança sem sacrificar nossa privacidade.

Nossos direitos não podem ser limitados por uma organização secreta, e autoridades americanas nunca deveriam decidir sobre as liberdades de cidadãos brasileiros.

Mesmo os defensores da vigilância de massa, aqueles que talvez não estejam convencidos de que tecnologias de vigilância ultrapassaram perigosamente controles democráticos, hoje concordam que, em democracias, a vigilância do público tem de ser debatida pelo público.

Meu ato de consciência começou com uma declaração: "Não quero viver em um mundo em que tudo o que digo, tudo o que faço, todos com quem falo, cada expressão de criatividade, de amor ou amizade seja registrado. Não é algo que estou disposto a apoiar, não é algo que estou disposto a construir e não é algo sob o qual estou disposto a viver."

Dias mais tarde, fui informado que meu governo me tinha convertido em apátrida e queria me encarcerar. O preço do meu discurso foi meu passaporte, mas eu o pagaria novamente: não serei eu que ignorarei a criminalidade em nome do conforto político. Prefiro virar apátrida a perder minha voz.

Se o Brasil ouvir apenas uma coisa de mim, que seja o seguinte: quando todos nos unirmos contra as injustiças e em defesa da privacidade e dos direitos humanos básicos, poderemos nos defender até dos mais poderosos dos sistemas.

Tradução de CLARA ALLAIN

Curto comentário pessoal: EDWARD SNOWDEN, há um ano a esta parte tem sido notícia. Porquê? Porque segundo o que ele afirma a sua consciência não podia suportar mais o atropelo dos Estados Unidos aos países e às pessoas, pondo todos sobre escuta. Será verdade? Não sei!
O que sei é o que a profecia relata que os Estados Unidos terão um papel relevante no domínio e controlo das pessoas. As pessoas deixarão de o ser para passar a ser um número! Um algarismo!
O que acho pertinente é a profecia apontar essa acção dos Estados Unidos para este tempo.
Será um sinal de alerta?
O texto bíblico tem um aviso: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.” (Lucas 21: 28)

José Carlos Costa

5 de janeiro de 2014

Grupo satanista norte-americano quer erguer estátua perto do monumento dos Dez Mandamentos

Imagem do Facebook do Templo Satânico.
Um grupo satanista norte-americano quer erguer uma estátua ao lado de uma obra cristã sobre os 10 mandamentos, em Oklahoma, região central dos Estados Unidos. E para aprovarem a proposta, a organização argumenta que deve ser levado em conta o direito à liberdade de expressão e o fato de que a estátua não pretende fugir às exigências de refinamento da cidade, fugindo de uma imagem vulgar. "Nós acreditamos que todos os monumentos devem ser de bom gosto e de acordo com os padrões da comunidade. Nosso monumento proposto, como homenagem ao histórico e literário Satanás, certamente cumprirá essas diretrizes", aponta o porta-voz do Templo Satânico, Lucien Greaves.

Ao ser procurado pelo The Christian Post, Trait Thompson, presidente da Comissão do Estado de Preservação do Capitólio (CPC), responsável por validar este tipo de solicitação de instalações urbanas, afirmou que não houve nenhum tipo de pedido oficial do grupo satânico.

Segundo Thompson é necessário registrar uma solicitação, seguindo todas as normas rígidas de procedimento para o monumento ser encaminhado e só depois de uma votação da comissão é que será possível dizer se é possível ou não autorizar a presença da estátua.
Comentário pessoal: Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis (regras) escritas por Deus em duas tábuas de pedra e entregues a Moisés em Horebe (Êxodo 3) na península do Sinai. Elas representam a expressa vontade de Deus para todos os homens. Satanás, ao longo das eras sempre tentou anular em parte ou o todo (Daniel 7:25), esta imutável Lei. Assim, não é de admirar a escolha dos satanistas!
“A lei de Deus já existia antes que o homem fosse criado. Os anjos eram governados por ela. Satanás caiu porque transgrediu os princípios do governo de Deus. Depois que Adão e Eva foram criados, Deus lhes fez conhecida Sua lei. Ela não foi escrita então, mas repetida a eles por Jeová. ... “{CS 22.3}

José Carlos Costa, pastor