28 de novembro de 2010

O PAPA DESEJA UM GOVERNO MUNDIAL

The anti-Christ making it's own demands...i bet Soros is also helping him. Isn't it coming right on time, according to Bible Prophecies? Have you read on the book of Revelation (Apocalypse) lately? Wow...here it is, the "IRON TEETH"… May the Lord give us strength to overcome and persecution and the tyranny of the Middle Ages again? May we study our Bibles, before it will be taken from us, and soon see each other at the sea of glass in God's Kingdom as overcomes of the powers of evil! (VEJA, SEE, VOIR)

23 de novembro de 2010

Seguranças de Kennedy quebram silêncio sobre assassínio

"Oh, Jack, o que te fizeram eles?", gritou Jacqueline
enquanto  o marido morria.
por LUMENA RAPOSO

"Oh, Jack, o que te fizeram eles?", gritou Jacqueline Kennedy quando o marido, a morrer, deixou cair a cabeça no seu colo. A revelação foi só agora feita por um dos agentes dos serviços secretos que os acompanhava.
Após 47 anos de silêncio absoluto, ou quase, dois dos seguranças que estavam com John F. Kennedy no dia do seu assassínio em Dallas, a 22 de Novembro de 1963, começaram a contar a sua versão dos factos. Precisamente no dia do aniversário da trágica morte do 35º presidente dos EUA.
"Não pudemos ajudar, sentimo-nos como se tivéssemos falhado. Foi um sentimento terrível", disse à CNN Jerry Blaine, um dos guarda-costas de Kennedy.
Blaine, além das declarações à cadeia de televisão americana, publicou recentemente o livro The Kennedy Detail, escrito com a jornalista Lisa McCubbin. O autor do prefácio foi outro segurança de Kennedy que até agora sempre fizera questão de manter o silêncio sobre o ocorrido: Clint Hill.
Após o primeiro tiro ter atingido o presidente, Hill conta que o viu "agarrar a garganta e inclinar-se para o lado esquerdo. Foi quando saltei e comecei a correr". Hill é precisamente o homem que se vê a correr atrás do Lincoln descapotável onde o jovem presidente se fazia transportar.
"Precisamente antes de saltar para o carro, o terceiro tiro atingiu-o na cabeça. Era tarde de mais", recorda Hill que, mesmo assim, forçou Jackie a ficar no carro, e tentou ainda proteger o casal com o seu próprio corpo - não fossem outros tiros serem disparados - enquanto o carro se dirigiu em alta velocidade para o hospital.
Clint Hill foi condecorado por bravura, situação que não lhe retirou o sentimento amargo de culpa pela morte do presidente. Como ele conta agora: "Passei anos na cave da minha casa, mergulhado em cigarros e álcool, pensando que poderia ter sido mais rápido, poderia ter sido até o alvo da bala que matou o presidente." Foram necessários anos de terapia para que Hill percebesse que não podia ter evitado a bala que pôs fim à vida do primeiro presidente católico dos EUA.
Poucos saberão que, por pouco, os americanos não perderam em seguida o seu segundo presidente: Lyndon Johnson, vice-presidente, acorreu a Dallas mal foi confirmada a morte de Kennedy. Ao lado de Jacqueline, com o fato manchado de sangue do marido, e junto à urna de Kennedy, Johnson jurou sobre a Bíblia defender a Constituição americana como presidente dos EUA.
Horas após ter prestado juramento, Johnson dirigiu-se à residência que ocupava antes de ser presidente, onde Blaine - sem dormir há 40 horas - estava de guarda. "Eram 2.15; ouvi de repente alguém aproximar-se." Não hesitou: levantou a arma com o dedo no gatilho. E quem viu na sua frente? Lyndon Johnson! "Ele ficou pálido, voltou as costas e entrou em casa. Nunca se falou no assunto."

22 de novembro de 2010

SINAIS DO FIM

A CÓLERA MATA CENTENAS DE PESSOAS NO HAITI

O surto de cólera no Haiti já fez 1250 mortes desde meados de Outubro. Este número não pára de aumentar por não se verificaram as condições necessárias para travar e epidemia.

Desde os primeiros casos da doença já foram observadas 52.715 pessoas nos centros de saúde pública e outras 20.867 foram hospitalizadas.

«Desde o início da epidemia tínhamos três casos por dia, Depois 15, depois 35. Hoje de manhã foram já 60», afirmou o director do Hospital Teresa dr. Prince-Pierre Sonçon.

«O número de mortes diárias atingiu agora as 61 pessoas e o departamento Norte continua a ser o que regista maior número de mortos por dia - 28. Precisamos de mais cloro, de soro hidratante, de conta-gotas, de antibióticos. Temos stocks mas a procura é tão grande que não chegar», explicou Prince-Pierre Sonçon.

A força do Nepal que compõe as Nações Unidas é acusada pela população de ter propagado a epidemia de cólera, tendo já sido alvo de ataques durante uma manifestação.

21 de novembro de 2010

PAPA E NATO O CALDO PROFÉTICO.

Isto mais parece um Vulcão prestes a explodir por um lado o papa vem e faz uma declaração, horas depois lá vem um sacerdote e diz o mesmo e o seu contrário. Depois aparece em cena esta gente da NATO, dizem e desdizem e fica tudo pior. Clamam paz mas o que vemos é guerra, brutalidade, exploração, inimizade, usurpação e falta de honra. Este é o caldo das profecias há tanto anunciadas. Lê e depois entra nos blogs sobre profecias bíblicas vais compreender:
1. Estamos no fim de todas as coisas.
2. O Deus que existe é um Deus bom e soberano.
3. Há esperança de solução para o dilema do homem.
4. há uma razão adequada para combater o erro.
Abraço e junta-te a nós.

Vaticano desvaloriza declarações do Papa
O porta-voz do Vaticano afirmou hoje, domingo, que não há nada de "revolucionário" no que o Papa disse acerca de o uso do preservativo poder ser um ato de responsabilidade em situações excepcionais.
Numa declaração hoje divulgada, o padre Federico Lombardi disse que o Papa não está a "reformar ou a mudar" os ideais da Igreja, que proíbe o uso do preservativo e de outros contraceptivos.
O porta-voz reagia assim à publicação de excertos de um livro-entrevista que Bento XVI deu a um jornalista alemão.
O Papa diz no livro que em alguns casos, como em homens prostitutos com o vírus da sida, o uso do preservativo é o primeiro passo para a responsabilização.
Federico Lombardi sublinhou que a Igreja não considera o preservativo como a "solução moral" para o problema da sida.
Vaticano sublinha que a Igreja não considera o preservativo como a "solução moral" para o problema da sida

Cimeira-relâmpago entre a UE e os EUA foi "íntima, cordial" mas "menos excitante"
Houve uma cimeira entre a União Europeia e os Estados Unidos? Houve. Durou hora e meia. Terminou com uma sucessão de declarações sem direito a perguntas. Colocou pela primeira vez lado a lado o Presidente americano, o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e o presidente da Comissão, Durão Barroso. Foi o último acto de Barack Obama em Lisboa. Serviu para sublinhar até que ponto a União Europeia é o vértice que ainda falta no "triângulo estratégico" das relações entre a Europa, os Estados Unidos e a NATO.
Mas serviu também para retomar um diálogo que tinha sido interrompido, quando, em Maio deste ano, o Presidente americano cancelou a sua participação numa cimeira UE-EUA por causa de uma longa disputa entre Madrid e Bruxelas sobre o local do encontro e uma visível falta de assunto para preencher a agenda.
Desta vez, a coincidência com a cimeira da NATO facilitou o reencontro. Barroso, no final, elogiou o novo formato em que as cimeiras decorrem, previsto no Tratado de Lisboa, dizendo que esta foi "íntima, amigável e focada".
Rompuy anunciou uma extensa lista de assuntos em que os dois parceiros têm a necessidade de cooperar - nas áreas da economia, segurança e política externa. Foi criado um "grupo de trabalho" para estudar a cooperação na cibersegurança, cujos resultados devem ser apresentados dentro de um ano. Apesar da cooperação económica ter sido muito sublinhada pelos representantes europeus, a verdade é que a Europa e os Estados Unidos têm tido uma grande dificuldade em coordenar posições no G20.
O Presidente americano, por seu lado, reconheceu que esta cimeira não terá sido "tão excitante como as outras", justificando o facto com a grande sintonia entre as duas partes. "Basicamente concordámos em tudo." Obama disse aquilo que já repetiu muitas vezes: que "os Estados Unidos não têm outro parceiro mais próximo no mundo do que a Europa".
Na verdade, continua a faltar à relação entre a UE e os EUA uma agenda suficientemente significativa para que possa haver discordância. Do mesmo modo que uma parceria entre a UE e a NATO, que o novo conceito estratégico classifica de única e de essencial, ainda está por construir.
Este facto deu lugar ao único episódio que agitou o ambiente cordial da reunião do Conselho do Atlântico Norte na sexta-feira passada. Rasmussen convidou Rompuy e Barroso a estarem presentes nos trabalhos. O secretário-geral da NATO tem batalhado, ainda que sem grande sucesso, para melhorar as relações institucionais e políticas entre as duas organizações. O Presidente turco, Abdullah Gul, quis saber a razão da sua presença. Aceitou a justificação de Rasmussen, mas não deixou de dizer que o único parágrafo do novo conceito que o incomodava era o da relação entre a UE e a NATO.
Obama terá levado a questão turca para a cimeira com os europeus. Preocupa-o o efeito do afastamento entre Ancara e Bruxelas. A reunião de Lisboa não terá servido para melhorá-la.

19 de novembro de 2010

NATO em Portugal para discutir ...???

Chefes de Estado e governo se reúnem nesta sexta-feira (19) em Lisboa, Portugal, para discutir questões-chave da segurança internacional. Os líderes dos 28 países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além de outros dirigentes, vão discutir, entre outras coisas, quando e como vão retirar suas tropas do Afeganistão, país que ocupam desde 2001.
A principal voz no encontro será a do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O país lidera as forças internacionais da Otan no Afeganistão, ocupado no mesmo ano em que a rede terrorista Al Qaeda comandou os ataques terroristas em Nova York e Washington, no dia 11 de setembro de 2001.
Desde então, o grande número de baixas e o alto investimento militar, desencorajaram muitos países a manter suas tropas no Afeganistão, deixando a tarefa quase que exclusivamente aos americanos.
Também deve entrar na discussão a questão do escudo antimísseis que os EUA querem construir na Europa, irritando os russos, que um dia já foram arquiinimigos da aliança militar ocidental.
No centro de Lisboa, distante 8 km do Parque das Nações, manifestantes já organizam vários protestos contra a cúpula.
NATO foi criada na Guerra Fria para conter comunistas
Criada em 1949, a Otan tinha como objetivo conter o avanço comunista, liderado pela então URSS (União Soviética), que anos antes havia sido aliada dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França na luta contra  a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A aliança militar do Ocidente foi formada inicialmente por 12 países, nos anos da Guerra Fria. Hoje tem 28 membros, vários deles do antigo grupo rival da Otan – o Pacto de Varsóvia, a aliança militar dos países socialistas, criada em 1955.
O secretário-geral da NATO, o ex-primeiro ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, disse que além da retirada do Afeganistão e da construção de um escudo antimíssel na Europa, o grupo deve discutir “um reinicio com as relações com a Rússia”.
O país que um dia já foi a URSS (desintegrada em 1991) ainda mantem uma tensa relação com a NATO. Os russos pressionam a Ucrânia, uma antiga republica soviética, para que não façam parte da aliança ocidental.

17 de novembro de 2010

A NOVA ERA E A IMPLANTAÇÃO DO CHIP!

Aceitaria implantar, no corpo, um chip que pode armazenar todas as informações sobre a sua saúde? O governo americano deu luz verde para que pacientes possam usar, sob supervisão médica, chips implantados na pele.
Os chips são minúsculos, menores que um botão de uma camisa comum. Colocados no pulso da pessoa, eles terão um código que permitirá a hospitais em todo os Estados Unidos identificar informações como tipo sanguíneo, alergias e medicamentos tomados pelos pacientes.
Uma sondagem de rua foi feita sob a possiblidade de receber um chip, a maioria das pessoas pensou que se estava a falar de ficção ou algo a acontecer num futuro longínguo. A questão era: “Permitiria que lhe implantassem um chip?”
“Eu teria medo. Acho que me daria a impressão de ser uma máquina.” Uma outra pessoa respondeu: “Usaria se fosse necessário e convenceria toda a família a usar”, afirmou um senhor. “Mesmo que assuste, seria bom”, ressalta uma outra pessoa. “Eu acho isso muito interessante,” disse uma crinça.
Os chips serão usados apenas para fins médicos, mas muita gente teme que mais cedo ou mais tarde ele possa ser usado – como nos filmes de Hollywood – para localizar e monitorizar as pessoas.
“Uma coisa desse tamanho dentro do corpo e por toda a vida, aí fica a sua história dentro de um chip e poderá ser útil.” Foi a afirmação categórica de um entrevistado. “Não sei até que ponto a tecnologia é benéfica, e até que ponto ela aprisiona o ser humano”, questiona uma senhora.
A cantora baiana Pitty, revelação do rock brasileiro, tornou-se noticia no Brasil por falar mão dos chips: "Eu acho que a desconfiança vem de quem controla isso, na mão de quem está isso? A gente confia o suficiente nas pessoas que têm esse controle?”, indaga Pitty.
Mas o que muitos não sabem é que o chip não é apenas o futuro, mas também o presente. “O chip já faz parte da vida das pessoas há algum tempo, desde sua batedeira até ao seu celular, televisão, etc”, explica o gerente de tecnologia Max Leite.
O engenheiro electrónico e professor Nilton Morimoto, da Universidade de São Paulo (USP), lembra que o carro também está cheio de chips: “Você tem a transmissão electrónica há muitos anos e nem se deu conta disso. Existem, hoje, sistemas que controlam o acendimento dos faróis, o ligamento do limpador de pára brisa, o accionamento de luzes, airbags. Todo o sistema de controlo do carro é electrónico e você nem sabia disso”, enumera Morimoto.
Algumas vantagens são óbvias. O ladrão não pode fazer uma cópia da chave do carro porque tem um chip dentro dela dizendo que aquela chave é de determinado carro”, complementa o professor da USP.
Mas o futuro pode ser sombrio, caso você carregue um chip dentro do corpo, ou dentro do crachá da empresa. “O seu chefe pode dizer, efectivamente, quanto tempo você passou trabalhando, quanto tempo você gastou para almoçar e quanto tempo você leva para fazer cada actividade dentro da empresa”, explica Morimoto.

16 de novembro de 2010

INTEL CONFIRMA APRESENTAÇÃO DE NOVA GERAÇÃO DE PROCESSADORES

A nova geração de processadores da Intel, conhecida como Sandy Bridge, será apresentada oficialmente em janeiro nos Estados Unidos.
Segundo o site Electronista, a maior fabricante de chips para computadores do mundo já teria enviado convites para o anúncio, que será realizado durante o Consumer Electronics Show (CES), evento de tecnologia que acontece em Las Vegas entre os dias 6 e 9 de janeiro.
O primeiro chip a chegar ao mercado deve ser o top de linha da nova família, com 6 núcleos e 15 MB de memória cache. A família Sandy Bridge é fabricada com tecnologia de 32 nanómetros.
Segundo a Intel, o processador oferece vantagens no processamento gráfico na comparação com a família atual de chips, a Nehalem.

Fonte:

PÍLULA COM CHIP AJUDA A EVITAR REJEIÇÃO DE ÓRGÃOS

Biomedical/Divulgação
Microchips serão adicionados aos medicamentos
já existentes de antirrejeição
Microchips serão adicionados aos medicamentos já existentes de antirrejeição
A gigante farmacêutica Novartis está desenvolvendo um remédio que contém um microchip capaz de anunciar problemas de rejeição de órgãos em pessoas transplantadas. O medicamento espera ser aprovado para uso na Europa dentro de 18 meses.
O chip é ativado pelo ácido do estômago e transmite informações a um adesivo anexado à pele do paciente, cujo conteúdo pode ser acessado pela internet ou smartphone (celular que tem funções de computador). A aplicação em pacientes transplantados terá a função de ajudar a evitar a rejeição do órgão.
Um problema comum que ocorre após transplantes é ajustar a dose e o tempo de tomar medicamentos antirrejeição, que devem ser monitorados com frequência para evitar a rejeição do órgão. Com o microchip o problema deve ser solucionado, já que ele teria o papel de monitorar se as drogas estão sendo tomadas no momento certo e na dose correta.

Em janeiro deste ano, a Novartis gastou (US$ 24 milhões) para garantir o acesso à tecnologia, inventada e desenvolvida por uma empresa privada da Califórnia, a Proteus Biomedical. O microchip é capaz de processar a frequência cardíaca, temperatura e movimentos corporais, que podem indicar se as drogas estão a funcionar como esperado.
Os microchips serão adicionados aos medicamentos já existentes, mas a empresa pretende realizar testes de bioequivalência para mostrar que os efeitos das pílulas mantêm-se inalterados com a adição do microchip.

Trevor Mundel, porta-voz da área de desenvolvimento global da farmacêutica, afirma que a privacidade dos pacientes será protegida, já que informações colhidas por meio de tecnologia Bluetooth (sistema de transmissão de dados sem fio) poderiam ser interceptadas por alguém que não seja o médico.
Apesar do uso do microchip ser focado para remédios que impedem a rejeição em pacientes transplantados, há tendência da tecnologia se espalhar para outras áreas da medicina, segundo Mundel.
- A promessa vai muito além disso do uso de drogas antirrejeição.


NOTA: Não resta dúvida da grande utilidade dessa tecnologia, bem como as possibilidades de perigo para a privacidade e as liberdades individuais. Por que será que tudo atualmente tem apontado para o controle dos hábitos humanos?

11 de novembro de 2010

G20: CRISE...DESENTEDIMENTOS...QUEM MANDA?

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, defendeu hoje que os países ricos devem desenvolver o seu consumo interno, como fizeram os países emergentes, e não depender apenas das exportações, porque senão o mundo “vai à falência”.
Se os países desenvolvidos “não consumirem e apostarem unicamente nas exportações (para saírem da crise), o mundo vai à falência”, alertou.
O chefe de Estado brasileiro falava aos jornalistas pouco antes do início da cimeira do G20, na Coreia do Sul, centrada nos desequilíbrios económicos mundiais e a “guerra das moedas”.
Lula da Silva mostrou-se ainda preocupado quanto às consequências das medidas de austeridade implementadas pelos países desenvolvidos, preocupados em reduzir os seus défices públicos.
Esta é a última cimeira do G20 em que Lula da Silva participa como Presidente do Brasil, estando também presente na reunião a Presidente eleita, Dilma Rousseff.
Os líderes das vinte economias mais importantes do mundo estão reunidos hoje e sexta-feira em Seul para uma cimeira que se prevê polémica devido às tensões geradas pelas medidas de estímulo decididas pelos Estados Unidos.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pediu hoje ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que explique aos seus homólogos na reunião do G20 as polémicas políticas monetárias de estímulo quantitativo adotadas pela Reserva Federal americana.
«É muito importante ouvir o que Obama tem a dizer sobre esta intervenção, para que possamos entender melhor a decisão da Reserva Federal [o banco central norte-americano]», disse o presidente da Comissão Europeia, numa conferência de imprensa em Seul, ao lado do líder do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
A política monetária de estímulo quantitativo (QE - quantitative easing) que a Reserva Federal adotou para ajudar ao crescimento da economia dos Estados Unidos, no valor de 600 mil milhões de dólares (435,8 mil milhões de euros) é um dos temas mais polémicos nas discussões da cimeira de dois dias dos líderes do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, que hoje arrancou na capital da Coreia do Sul.
A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu hoje que vai trabalhar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para relançar a economia mundial, apesar das anteriores críticas de Berlim às políticas económicas norte-americanas.
Merkel disse que o encontro com Obama, antes do arranque hoje da cimeira do G20, na capital da Coreia do Sul, serve para «enviar um sinal, um sinal muito bom», em favor do crescimento global.
«Só juntos poderemos lidar com os problemas cruciais do mundo de hoje, questões como o Afeganistão, a próxima cimeira da Nato [a realizar em Lisboa], para além dos assuntos óbvios do G20», disse Merkel.

10 de novembro de 2010

AUMENTA O NÚMERO DE MORTES POR CONSUMO DE COCAÍNA

As mortes provocadas pelo uso de cocaína estão a aumentar na Europa, tal como o consumo em alguns países, segundo o relatório anual do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT).

Estas são algumas das principais conclusões do relatório apresentado hoje, quarta-feira, em Lisboa, que destaca que o número de mortes associadas ao consumo de cocaína se situa em mil por ano, mas que no Reino Unido, por exemplo, o número subiu de 161 em 2003 para 325 em 2008.

Uma análise mais aprofundada revela que "muitas mortes causadas pela cocaína podem nunca chegar ao conhecimento da polícia ou aos peritos da polícia científica devido à forma como se apresentam e ao perfil social das vítimas".

"Ainda há demasiados europeus que consideram o consumo de cocaína como um complemento relativamente inócuo de um estilo de vida bem sucedido", afirmou o diretor do OEDT, Wolfgang Götz, que destaca a necessidade de alertar para o facto de a cocaína provocar mortes "mesmo quando consumida ocasionalmente e em pequenas doses".

É que de um modo geral, as mortes provocadas pela cocaína só são contabilizadas em caso de ingestão massiva, quando na realidade a maioria das mortes associadas à droga são provocadas por acidentes cardiovasculares ou cerebrovasculares, especialmente quando os consumidores já têm problemas desses foros, agravados muitas vezes pelo consumo de álcool e tabaco.

De acordo com os números do relatório, 14 milhões de europeus já consumiram cocaína, dois milhões no último mês. Em 2008, cerca de 70 mil europeus começaram tratamento por problemas de consumo de cocaína, quer em pó quer na forma "crack", destinada a ser fumada.

Dinamarca, Reino Unido, Irlanda, Espanha e Itália são os países afectados "desproporcionadamente" pelo consumo de cocaína, segundo o relatório.

O Reino Unido apresenta a maior prevalência de consumo entre os jovens dos 15 aos 34 anos, com mais de seis por cento de utilizadores, seguido pela Espanha, com cerca de 5,5%.

Portugal está em 16.º lugar numa lista de 28 países - incluindo o Canadá e os Estados Unidos - com cerca de 1,2% de utilizadores entre os 15 e os 34 anos.

Outro factor de mortalidade entre os consumidores de cocaína tem a ver com os "agentes de corte" misturados com a droga para aumentar a rentabilidade, um dos quais - o levamisol - é muito usado nos Estados Unidos e tem efeitos prejudiciais para a saúde quando consumido prolongadamente.

O OEDT salienta também no seu relatório que as formas de tráfico de cocaína estão cada vez mais sofisticadas, com o hidrocloreto - o pó - dissimulado em materiais de "transporte" como cera de abelhas, roupa ou plástico, sendo depois extraído em laboratórios na Europa.

Em 2008, houve mais de 96 mil apreensões de cocaína na Europa, notando-se algum aumento nos países da Europa Central e Oriental.

8 de novembro de 2010

A NOVA ORDEM MUNDIAL E O CLUBE DE ROMA


Figuras conhecidas dos
portugueses
O Clube de Roma, fundado em 1968, é uma das mais influentes organizações não-governamentais do mundo, reunindo economistas, industriais, banqueiros, chefes-de-estado, líderes políticos e cientistas de vários países para analisar a situação mundial e apresentar previsões e soluções para o futuro. Em 1972 publicou o seu primeiro relatório – “Os Limites do Crescimento” – concluindo que a economia capitalista acabaria numa crise sem precedentes afectando todo o mundo. Esta crise seria o resultado de alguns fenómenos associados, tais como: esgotamento de recursos naturais e energéticos, hiper-crescimento populacional, escassez de alimentos, desemprego em massa, poluição ambiental e guerras territoriais. Isso cria um terreno propício à instalação de um governo totalitário, que nem seria de esquerda nem de direita, mas um regime opressor dos pobres e excluídos. Obcessionados pelo controlo individual e de grupos que lhes dará o poder total sobre o planeta, esta elite espera que surja um grande líder único, depois de uma grande catástrofe global, natural ou humana. Um só governo planetário - A NOVA ORDEM MUNDIAL – será eleito, não pela população, mas por nomeação directa de um comité deste grupo – o COMITÉ DOS 300 (tal como na União Europeia muitos cargos já são por nomeação directa). Foram, por exemplo, elementos da CIA e do KKK (que mais tarde viriam a estar ligados à fundação do Clube de Roma) que levaram John Kennedy a assinar o Código da Ordem Executiva 11490 que prevê, em caso de emergência nacional, tomar conta em apenas uma hora de todos: os meios de comunicação; centrais eléctricas; companhias de petróleo; stocks de alimentos; meios de transporte; hospitais e centros de saúde, escolas, instituições de apoio social; instituições financeiras e todos os cidadãos, que serão convocados como servidores do governo e cidadãos do mundo. Nestas condições, todas as pessoas serão imediatamente cadastradas pelas agências de correios e controladas pelo Presidente dos EUA e pela CIA.
Georgia_Guidestones

Os “dez mandamentos” da Nova Ordem Mundial.
Este mesmo grupo, um pequeno grupo da CIA, terá mandado “reformar” antes do tempo, Marylin Monroe, Bruce Lee (um espião da CIA na China), Martin Luther King e o próprio John Kennedy. Defendem o uso da guerra como instrumento para mudanças rápidas socio-económicas e que originam novos começos. O melhor exemplo disso foi a 2.ª Guerra Mundial, na qual os EUA tiveram um papel decisivo antes e depois do conflito. Rockfeller, por exemplo, criou condições na Europa para que Hitler obtivesse financiamento ilimitado da banca americana e europeia, e petróleo da Rússia, comprado por diversas companhias que posteriormente o tratavam e entregavam à Alemanha Nazi. Hitler desenvolveu a sua máquina de guerra (a famosa Wehrmacht apresentada nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936) à conta destes favores americanos e com o apoio das companhias de aço europeias, as mesmas que depois de ganharem dinheiro a construir armamento para ambos os lados do conflito, resolveram no pós-guerra criar a Comunidade Económica Europeia. Quando Hitler e as suas SS se viram com demasiado poder nas mãos (tinham sido apoiados por todas as Sociedades Secretas internacionais, tendencialmente de extrema-direita que ambicionavam afastar do Ocidente o bolchevismo soviético e o comunismo chinês) pensaram que poderiam derrotar até a forte aliança Inglaterra-EUA, que, secretamente os tinha apoiado. Esta guerra gerou negócios infindáveis para todos os envolvidos, desde o saque de países dominados, à produção bélica, às indústrias a ela associadas, à banca, ficando todo o dinheiro concentrado em poucas instituições e grupos económicos privados, maioritariamente controlados pela rede comum de dominadores: os llluminati, expandidos e fortalecidos por todo o mundo directamente por agentes secretos da CIA. Hitler era, ele próprio, um llluminati que recebia ordens de um grupo de 12 cavaleiros das SS ordenados pelas mais secretas lojas maçónicas da Alemanha e da Áustria e que se reuniam num castelo pouco conhecido na Alemanha (em Wewelsburg), em forma triangular com três círculos nos vértices (o símbolo da Maçonaria e dos llluminati) e com uma sala circular ritual no piso inferior. As SS usavam um uniforme negro, não só em referência à guarda pretoriana da Roma Antiga, como aos trajes negros usados nas reuniões secretas destas sociedades renascidas do movimento dos “Iluminados da Baviera” em 1776 (os quais decidiram que o mundo seria dominado por um punhado de homens poderosos que teriam todo o dinheiro do mundo nas suas mãos).

Assim chegámos aos dias de hoje, momento em que A NOVA ORDEM MUNDIAL é frequentemente referida nos Media por personalidades políticas como o Presidente da Comissão Europeia – Durão Barroso, Lula da Silva, Presidente do Brasil, pelo ditador Hugo Chávez ou mesmo por Barack Obama. Por detrás desta Nova Ordem Mundial existe uma rede de sociedades secretas e ocultistas que tem trabalhado incessante e incansavelmente na sombra e no sigilo pela concretização dos ideais desta elite dominadora: Bilderberg, Maçonaria, llluminati, Rosacruz, Caveira e Ossos, Antroposofia, Logosofia, Teosofia, Eubiose, ONU, Clube de Roma, Fundação Rockfeller, Greenpeace, Rotary Club entre muitos outros. Pretendem instaurar um governo mundial único concentrando os blocos económicos mais fortes do mundo: a comunidade de países independentes, (antiga URSS), o NAFTA (Canadá, EUA, México), UE (União Europeia), Mercosul, ALCA (União das Américas), e Tigres Asiáticos e geridos pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e FME (Fundo Monetário do Oriente). O plano consiste em fortalecer esses blocos, e depois fazer a fusão de todos, numa só economia, uma só moeda, uma só religião, uma só lei. Os blocos são apenas o embrião do Governo Mundial. Para isso instigam o desinteresse da maior parte da população por assuntos ligados a economia e política distraindo a maioria das pessoas com problemas criados pelas suas instituições e por catástrofes, de que é exemplo a “artificial” crise económica mundial actual, a qual apenas está a servir os grandes grupos empresariais, que despedem pessoas “mais de esquerda” e promovem os seus membros com prémios chorudos em dinheiro e falsas valorizações profissionais.

Nova Ordem ou Governo Mundial
O Clube de Roma estendeu as suas ligações ao antigo KGB (actual FSB) , à Mossad e à Interpol através das sociedades secretas de onde saem agentes secretos e muitos polícias de investigação, polícias de segurança nacional ou militares de alta patente, todos formatados pelos códigos e procedimentos da CIA, com vista à unificação de procedimentos policiais em todo o mundo. As polícias serão aliás o novo exército romano deste Clube de Roma, pois garantirão a fase final do plano, no qual as pessoas comuns perderão assumidamente todos os seus direitos humanos de cidadãos, tal como o perderam na Alemanha Nazi desde o momento em que Hitler foi eleito chefe do partido nacional socialista. A espiral de poder totalitário organizado iniciada pelos Faraós egípcios, Alexandre Magno, César, Constantino e continuada por Carlos Magno, Henrique VIII, Napoleão e Adolfo Hitler é agora reunida num grupo que prepara o aparecimento de um novo ditador apoiado por eles e que lançará o mundo na maior Idade de Trevas da história da humanidade. Osama Bin Laden tem certamente conhecimento destes factos, por isso atingiu o coração da CIA: NY e o Pentágono. Imediatamente George W. Bush, assumido membro dos Skulls & Bones (poderosa sociedade secreta da CIA) lançou a maior ofensiva militar alguma vez lançada depois da 2.ª Guerra Mundial com o apoio da Inglaterra, uma vez mais (repetindo a história da 2.ª Guerra Mundial), violando mesmo a legislação americana do senado e levando Tony Blair a violar as leis do próprio Parlamento Inglês. A NATO, por exemplo, funciona na Europa como um gigantesco aparelho militar dos EUA aí “estacionado” com dispendiosos orçamentos pagos pelos contribuintes europeus, uma espécie de base militar avançada, com o mesmo propósito que originou a 2.ª Guerra Mundial: evitar que o Comunismo alastre à Europa Ocidental e aos EUA. Mas uma nova guerra-fria já se levanta no horizonte. A China, a Rússia, o Afeganistão, o Irão e a Coreia do Norte, agora na posse de armamento nuclear em largas quantidades começam a unir-se económica e militarmente numa repetição da perigo da Guerra-Fria dos anos 80 do séc. XX. A seguir às catástrofes naturais, que já se desconfia que não sejam assim tão “naturais” (a arma secreta norte-americana HAARP parece estar a criar fortes perturbações no clima), à crise económica que se acentua cada vez mais (EUA, a Grécia, Portugal e Espanha apresentam-se sem soluções para o futuro) e ao desemprego em massa, poderá juntar-se a machadada mundial da GUERRA ? Infelizmente a história prova-nos que, quando os chefes de estado não têm soluções para resolver crises, lançam-se em guerras como forma de fazerem renascer das cinzas um novo espírito de mudança. As guerras sempre serviram os poderosos, apenas…


NOTA: Em 1999 os Bilderberg reuniram na Quinta da Penha Longa que também é conhecida por "César Park", uma curiosidade "romana" deste grupo de onde saem elementos que pertencem ao CLUBE DE ROMA. Dizer que são coincidências destes novos "imperialistas" de extrema-direita será tão leviano como não considerar perigosas as decisões secretas que estes tomam contra os Estados de Direito Democráticos e Republicanos Soberanos distribuidos por todo o mundo.

4 de novembro de 2010

SE ALGUÉM TEM OUVIDOS, OUÇA.

3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta,
4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?
5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.
6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.
7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação.
8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
Apocalipse:13

A primeira manifestação contra a visita do papa Bento XVI a Espanha concentrou hoje, de acordo com a polícia, mais de 3000 pessoas na Praça Sant Jaume, em Barcelona, 5000 segundo a organização.
A plataforma Jo no t'espero (eu não te espero, em catalão) agrupa mais de 60 entidades laicas que estão contra a visita do papa e denunciam o tratamento que o Estado espanhol dá ao pontífice.

O presidente dos Ateus de Catalunha, Albert Riba, disse que "foram superadas as expetativas" para o protesto e acrescentou que "se não há mais gente é porque existe uma certa apatia entre a população, uma grande desmoralização devido à crise e ainda receio da Igreja em certos setores da população".

Simona Levi, natural de Barcelona, trazia nas costas uma bandeira com um sinal de trânsito a indicar perigo com a mitra papal no interior. Em declarações à Lusa, referiu que é injusto "gastar-se muito dinheiro público em crenças religiosas que são temas pessoais".

"Não se tem que utilizar dinheiro público, o nosso dinheiro, num Estado laico, para pagar a visita a um senhor que representa um tema privado dos crentes da sua religião", afirmou.

A associação Ateus e Republicanos distribuía na praça bolachas de chocolate como se fossem hóstias e bananas com uma oração que começava com "Marx te salve, brinquedo".

Em declarações à Lusa, Milagros Viera, presidente da associação comentou que têm muitos motivos para dizer ao papa que não o esperam. "Pedimos um Estado laico, porque este Estado confessional não nos convém, dá todo o poder à Igreja", sublinhou.

Muito incomodado com a visita papal estava José Viayo, natural de Barcelona, que disse à Lusa que não espera nem "este papa nem nenhum outro papa".

"Estamos fartos da intervenção da Igreja nos assuntos públicos e estamos fartos de ter um acordo pelo qual o Estado espanhol paga à Santa Sé um dinheiro nosso", criticou.

Outras manifestações vão acontecer em Barcelona nos próximos dias devido à visita do papa. Os coletivos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros) realizarão uma flashmob no domingo de manhã, em frente à catedral de Barcelona, durante o qual darão beijos em "defesa dos direitos sexuais e afetivos".

Também uma associação feminista levará a cabo uma manifestação no domingo, na praça da Universitat.

O sindicato da Confederação Geral do Trabalho de Barcelona convocou uma greve de autocarros e organizou um protesto para sábado, às 15 horas, em frente à catedral da cidade.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

3 de novembro de 2010

UM MUNDO DE GENTE DOENTE E VIOLENTA

O episódio recente num cinema de shopping center, envolvendo o assassinato de três pessoas e o ferimento de várias por um jovem em tratamento psiquiátrico despertaram na população e nos profissionais de saúde mental a associação entre violência e doença mental. (CLICAR, ver documento)
Em estudos histórico-antropológicos, Monahan1 conclui que "a crença de que as doenças mentais estão associadas à violência é historicamente constante e culturalmente universal". Essa percepção pública tem consequências na prática social (estigma) contra indivíduos portadores de doenças mentais. A estigmatização do doente mental é o maior obstáculo para sua reintegração social. Portanto, antes de aceitá-la, devemos analisar criticamente, primeiro, se a associação existe de fato, e, em seguida, qual é a magnitude de seu efeito nos crimes de violência em geral. O presente comentário revisita algumas das ideias recentemente desenvolvidas por mim a respeito deste assunto, que podem ser encontradas como mais detalhe em Gattaz, 1998: Revista de Psiquiatria Clínica 25(4) ( http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista ).
Em um estudo epidemiológico na Alemanha, Haefner e Boeker2 encontraram que não havia um excesso de doentes mentais dentre os criminosos violentos da década 1955-1964 quando comparados com a população em geral. Encontraram também que a idade média do doente mental criminoso por ocasião do crime era 10 anos maior do que a do criminoso da população em geral, sugerindo que a doença mental, ao contrário, retarda a expressão do ato de violência.
O grupo de pesquisa liderado por Steadman (1998), New York, não encontrou diferença na prevalência da violência em doentes mentais sem abuso de substâncias, comparados com a população geral. O risco de violência em indivíduos da população geral com abuso de álcool ou drogas foi duas vezes maior do que em pacientes esquizofrénicos sem abuso. Esse risco é potencializado quando álcool ou drogas coexistem em indivíduo portador de transtorno mental, segundo Swanson e colaboradores3. O maior risco para expressão de violência ocorre na combinação de abuso de álcool/drogas com transtorno de personalidade anti-social.
Esses achados sugerem que a doença mental em senso estrito contribui muito pouco para a ocorrência de crimes de violência. A magnitude dessa contribuição pode ser avaliada pelo estudo de maior impacto sobre doença mental e crime, realizado na Dinamarca e publicado em 1996 por Hodgins e colaboradores4. Os autores identificaram todos os indivíduos nascidos entre 1944 e 1947 (360.000 pessoas). Quando esses indivíduos tinham 43 anos de idade, identificou-se, através dos registos centrais, quais tinham um registo de internamentos em hospitais psiquiátricos e quais tinham sido condenados por infracções do código penal. Comparou-se então a frequência e o tipo de crimes cometidos entre os indivíduos com e sem internamento psiquiátrica, assim como entre os diferentes diagnósticos psiquiátricos. Encontrou-se uma maior frequência de crimes de violência em pacientes que haviam sido hospitalizados do que em indivíduos sem internamentos psiquiátricas. Os resultados para homens, no período de 1978-1990, estão na tabela abaixo:
Assim, na Dinamarca, indivíduos que foram internados em hospitais psiquiátricos por doença mental têm um risco 4,5 vezes maior de praticar um crime de violência que indivíduos sem internamento (internação). Os riscos para outros transtornos aumentam até 8,5 vezes em pessoas com abuso de drogas. Fica claro que álcool e drogas — também em nosso meio um problema de saúde pública — contribuem mais para a violência que as doenças mentais.
Entretanto, estes dados são sobrestimados: na Dinamarca existe uma assistência psiquiátrica exemplar. Todo cidadão tem acesso gratuito a medicamentos e a tratamento psiquiátrico em uma rede de serviços complementares abertos, como ambulatórios, centros de reabilitação, oficinas abrigadas e apartamentos comunitários. Isso possibilita que a maior parte dos pacientes passe a maior parte de suas vidas fora do hospital. O internamento (a internação) fica reservado apenas para os casos mais graves, difíceis de serem tratados nos serviços complementares. Monahan e Steadman5 mostraram que pacientes com um comportamento agressivo terão uma chance maior de serem hospitalizados do que pacientes não agressivos com sintomas semelhantes.
Portanto, o critério de selecção para o estudo na Dinamarca, baseado em registos de internação hospitalar, já seleccionou, a priori, uma amostra de pacientes mais agressivos do que a média dos doentes mentais, resultando em uma estatística inflacionada do número de crimes de violência. Mesmo com essas reservas metodológicas, os resultados desse estudo falam contra o estereótipo existente, pois mostram que a grande maioria de doentes mentais na Dinamarca (no mínimo 93%, seguramente mais) não é violenta.
Esses dados não podem ser imediatamente importados para o Brasil. É plausível supor que os índices de crimes de violência em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro sejam maiores que na Dinamarca. Como se trata aqui de criminalidade intencional, portanto consciente, é possível que ela esteja aumentada apenas na população sem doença mental, diminuindo, portanto, o excesso relativo em doentes. Mas isso é uma hipótese que necessita de verificação experimental.
O fato é que a associação entre doença mental e violência, ao menos na intensidade em que tem sido noticiada, não tem base real. O indivíduo psicótico pode se tornar agressivo se estiver alcoolizado. Aliás, o não-psicótico também.

Wagner F. GattazProfessor titular e chefe do Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Referências
1. Monahan J. 'A terror to their neighbors': beliefs about mental disorder and violence in historical and cultural perspective. Bull Am Acad Psychiatry Law 1992;20:191-5.
2. Häfner H, Böker W. Crimes of violence by mentally abnormal offenders. Cambridge: Cambridge University Press; 1982.
3. Hodgins S, Mednick SA, Brennan PA, Schulsinger F, Engberg M. Mental disorder and crime. Evidence from a Danish birth cohort. Arch Gen Psychiatry 1996;53:489-96.
4. Swanson J, Estroff S, Swartz M, Borum R, Lachicotte W, Zimmer C et al. Violence and severe mental disorder in clinical and community populations: the effects of psychotic symptoms, comorbidityt, and lack of treatment. Psychiatry 1997;60:1-22.
5. Monahan J, Steadman HJ. Crime and mental disorder: an epidemiological approach. In: Tonry M, Morrias N, editors. Crime and Justice: Na annual review of Research. Chicago: The University of Chicago Press; 1983. p. 145-89.

1 de novembro de 2010

A AL-QAEDA CONTINUA A MATAR E ATERRORIZAR

Um dos pacotes com explosivos que foi interceptado na sexta-feira quando seguia do Iémen para os EUA foi preparado "de maneira profissional", disse neste sábado a polícia de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo os especialistas, o material achado num depósito da transportadora FedEx trazia as "marcas registadas" da organização terrorista al-Qaeda. O pacote continha o explosivo pentaeritritol (PETN), o mesmo usado em uma tentativa de atentado em um avião que fazia o voo entre Absteria e Detroit no Natal de 2009. Até o momento nenhum grupo reivindicou responsabilidade pela ameaça.
A ação, que teria como alvo sinagogas em Chicago, foi descoberta após a interceptação de pacotes vindos do Iémen , e contendo explosivos, em um avião cargueiro da empresa United Parcel Service (UPS), no aeroporto de East Midlands, a cerca 150 quilómetros de Londres, e num depósito da transportadora FedEx em Dubai. Isso desencadeou alertas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e no Oriente Médio. Outros aviões em aeroportos americanos passaram por inspecções, pois continham pacotes vindos do Iémen.
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"O artefacto foi preparado de maneira profissional e dotado de um circuito eléctrico conectado a um cartão de telefone celular oculto na impressora", disse um comunicado da polícia de Dubai. "A maneira como o artefacto foi preparado tem características similares às utilizadas por grupos terroristas como a Al Qaeda", conclui o comunicado.
Especialistas britânicos ainda estão tentando estabelecer se o pacote encontradono país era "um dispositivo explosivo viável".
- Neste ponto (da investigação), posso dizer que o dispositivo continha material explosivo - disse a secretária do Interior britânica, Theresa May. - O trabalho de análise continua - afirmou, acrescentando que o comité de emergência do governo britânico, conhecido como Cobra, na sigla em inglês, se reuniu na sexta-feira e vai realizar outra reunião neste sábado.
- Estamos analisando as medidas de segurança para cargas aéreas do Iémen.
Iémen reitera determinação na luta contra o terrorismo
O governo do Iémen reiterou neste sábado a determinação de prosseguir na luta contra o terrorismo.
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- O Iémen seguirá mobilizando esforços no âmbito da luta contra o terrorismo, em colaboração com a comunidade internacional - declarou em Sanaa um porta-voz do governo.
Citado pela agência oficial Saba, o porta-voz afirmou que a determinação do Iémen é justificada porque o "terrorismo é um perigo que ameaça todo o mundo". A fonte confirmou que os serviços de segurança e as autoridades da aviação civil iniciaram uma investigação sobre os pacotes suspeitos, que acontece em coordenação com as autoridades dos Emirados Árabes Unidos, do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Em discurso em Washington, na sexta-feira, o presidente Barack Obama se referiu aos incidentes como uma "ameaça crível" para os EUA e prometeu aumentar a segurança pelo tempo necessário. Segundo o presidente, as autoridades americanas não vão poupar esforços para determinar a real fonte do material explosivo e os responsáveis por qualquer complô que possa existir.
- Nós sabemos que a al-Qaeda na Península Arábica continua a planejar ataques contra nosso território, nossos cidadãos, nossos amigos e aliados - disse.
Um novo Afeganistão?
Após o incidente, o Departamento de Segurança Interna dos EUA decidiu elevar o nível de alerta nos aeroportos do país e reforçar as medidas de segurança em terminais. Além de levar de volta aos EUA e ao Reino Unido a ameaça concreta do terror, o episódio faz emergir, ainda, a preocupação com a crescente influência de extremistas da al-Qaeda sobre o Iémen. Nos últimos anos, diversos analistas apontam para o risco de o país transformar-se num novo Afeganistão.
Encravado na ponta da Península Arábica, o pequeno país do Oriente Médio abriga milícias armadas separatistas, conta uma população religiosa e conservadora - composta de 52% de xiitas e 46% de sunitas - , e uma sociedade de valores tribais que se sobrepõem ao enfraquecido governo de Sana.

ATENTADO CONTRA IGREJA CATÓLICA NO IRAQUE MATA MAIS DE 58 PESSOAS

Mais de cinquenta pessoas, entre civis e agentes policiais, foram mortas no Domingo quando forças de segurança invadiram uma igreja de Bagdad para libertar um grupo de fiéis mantidos reféns por homens armados ligados à Al-Qaeda, disse um vice-ministro do Interior iraquiano, o general Hussein Kamal.
Kamal afirmou ainda que 67 pessoas ficaram feridas no ataque à igreja da comunidade siro-católica.
O director da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, revelou à Rádio Vaticano a “apreensão” dos responsáveis católicos perante estes acontecimentos, deixando votos de que não haja “mais violência”.

A Al-Qaeda reivindicou o ataque deste Domingo e ameaça agora os cristãos no Egipto.

“Os homens armados entraram de repente na igreja e começaram a bater nas pessoas. Algumas ficaram feridas, outras foram libertadas e havia mortos. Um dos padres morreu”, relata uma mulher, citada pela Euronews.
Os sequestradores tentaram, primeiro, atacar a Bolsa de Bagdad, onde fizeram explodir um carro-bomba, que matou dois guardas.