31 de dezembro de 2009

Merkel diz que Copenhague é o 1º passo para nova ordem mundial


Merkel diz que Copenhague é o 1º passo para nova ordem mundial de clima

Berlim, 20 dez (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, acredita que os resultados da cúpula de Copenhague não devem ser menosprezados, pois constituem "um primeiro passo rumo a uma nova ordem mundial do clima".
"Quem menosprezar Copenhague torna-se cúmplice dos que freiam em lugar de avançar", disse Merkel em uma entrevista ao dominical "Bild am Sonntag".
A chanceler promete que seu Governo porá tudo de sua parte para avançar a partir dos resultados de Copenhague, e o primeiro passo o constituirá a conferência ministerial extraordinária que propôs para meados do ano em Bonn.
Os resultados da cúpula foram recebidos na Alemanha com várias críticas.
No entanto, também houve analistas que qualificaram de sucesso o mero fato de se recolher o objetivo de limitar a dois graus o aumento da temperatura em relação aos níveis pré-industriais, algo que não tinha sido aceito oficialmente até agora em escala internacional.

FOTOS SIGNIFICATIVAS DOS ÚLTIMOS ANOS 2000-2009


SERÁ QUE OS ESTADOS UNIDOS TÊM UMA SOLUÇÃO MILITAR?


A tentativa de atentado frustrado de um avião E.U. no dia de Natal levou os dirigentes dos Estados Unidos a  falar sobre como dar um golpe na Al-Qaeda no Iêmen, onde foi planeado o enredo para o atentado. No entanto, os extremistas que operam a partir do Iêmen sabem bem que os militares pouco podem fazer contra eles. Eles já não usam os meios antigos de ter uma sede, um quartel general num qualquer local, com todo um staff de pessoas. Nos  tempos passados, o inimigo tinha aeródromos, radares de alerta, depósitos de munição - inclusive grande defesa e sede da inteligência - que poderiam ser destruída a partir do ar. Um poderoso general nos Estados Unidos podia levantar-se no meio dos seus conselheiros e apontar num mapa onde se encontrava o alvo e como atingi-lo e com isso convencer o Pentágono. Hoje já não há varinha mágica para apontar um lugar, o inimigo está em todo o lugar. E atingir qualquer lugar da terra e destruí-lo.
Read more: http://www.time.com/time/nation/article/0,8599,1950834,00.html?xid=newsletter-daily#ixzz0bHbzpCL1

28 de dezembro de 2009

PRESENTE DAS TREVAS

Presente das Trevas Julio Severo

22 Dezembro 2009
Artigos - Direito
Programa de "Direitos Humanos" de Lula traz aborto e "casamento" gay às vésperas do Natal
Enquanto a população e o Congresso Nacional estão ocupados e distraídos com a estação do Natal e reuniões de família, governo Lula dá um presente para o Brasil.
Em 21 de dezembro de 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, um documento de 121 páginas que faz as seguintes recomendações:
* Criação de mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos - como o crucifixo ou a Bíblia - em estabelecimentos públicos.
* Inclusão no currículo escolar do ensino da "diversidade religiosa", com destaque especial para as religiões afro-brasileiras como o candomblé.
* Criação de uma comissão para investigar os "crimes" cometidos durante a ditadura militar, transformando comunistas armados e mortos em "heróis" e transformando os militares em "criminosos".
* Modificação do Código Penal para garantir a "descriminalização do aborto".
* Defesa de projeto de lei que regulariza o "casamento" de casais homossexuais.
Grupos homossexuais, abortistas, comunistas e religiosos afro-brasileiros estão comemorando o lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos.
Com o aborto e o "casamento" homossexual sendo tratados oficialmente como "direitos humanos", a população tem o que para comemorar?
Numa sociedade ideal, a defesa da vida dos bebês em gestação seria considerada fundamental. A proteção ao casamento natural contra ameaças à sua existência seria igualmente vista como vital.
Contudo, um governo pervertido insiste em inverter tudo.
Direitos humanos agora viraram desculpa para matar bebês inocentes por meio de leis de aborto.
Direitos humanos agora viraram desculpa para permitir o casamento de dois seres cuja sexualidade não tem nenhuma função e valor para a família e para a sociedade. Pelo contrário, com o reconhecimento da disfunção homossexual como merecedora de "casamento", crianças serão entregues em adoção diretamente na boca dos leões.
Direitos humanos agora viraram desculpa para apoiar, defender e promover o crime e os criminosos.
No Reino Animal, os animais protegem seus filhotes dos predadores. No mundo humano, as crianças estão sendo entregues ao aborto e as que sobreviverem serão entregues aos predadores homossexuais, com as desculpas mais elegantes do governo de Herodes, que tem sede de sangue.
Na calada da noite, o criminoso de máscara tira vantagem da desatenção da vítima, pegando-a de surpresa e dando-lhe pouca oportunidade de reação. Na euforia dos feriados, bem às vésperas da comemoração do nascimento do Salvador Jesus Cristo, o governo Lula entrega para a desprevenida população brasileira seu presente de aborto e "casamento" homossexual.
Verdadeiramente, um presente de Herodes.
Verdadeiramente, um Presente das Trevas.

CLAROS RUMORES DO FIM

ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA



CLIQUE NO MAPA

26 de dezembro de 2009

CATÓLICOS E LUTERANOS


AGORA LÊ O ARTIGO QUE SEGUE: E DIZ COMIGO "RUMORES DO FIM"

DECLARAÇÃO CONJUNTA DE CATÓLICOS E LUTERANOS SOBRE A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO


Preâmbulo
1. A doutrina da justificação teve importância central para a Reforma luterana do século XVI. Era considerada o "primeiro e principal artigo" [1] e simultaneamente "regente e juiz sobre todas as partes da doutrina cristã" [2]. A doutrina da justificação foi particularmente sustentada e defendida em sua expressão reformatória e sua relevância especial face à teologia e à Igreja católica romana de então as quais, por sua vez, sustentavam e defendiam uma doutrina da justificação com características diferentes. Aqui, segundo a prospectiva reformatória, residia o cerne de todas as confrontações. Elas resultaram em condenações doutrinais nos escritos confessionais luteranos [3] e no Concílio de Trento da Igreja católica romana. Essas condenações vigoram até hoje e têm efeito divisor entre as Igrejas.
2. Para a tradição luterana a doutrina da justificação conservou essa relevância especial. Por isso, desde o início, ela também ocupou um lugar importante no diálogo oficial luterano-católico.
3. Remetemos em especial aos relatórios "O evangelho e a Igreja" (1972) [4] e "Igreja e justificação" (1994) [5], da Comissão Mista católica romana/evangélica luterana internacional, ao relatório "Justificação pela fé" (1983) [6], do diálogo católico-luterano nos Estados Unidos, e ao estudo "Condenações doutrinais - divisoras das Igrejas?" (1986) [7], do Grupo de Trabalho Ecumênico de teólogos evangélicos e católicos na Alemanha. Alguns destes relatórios de diálogo obtiveram recepção oficial. Exemplo importante constitui o posicionamento compromissivo emitido pela Igreja Evangélico-Luterana Unida da Alemanha, juntamente com as outras Igrejas pertencentes à Igreja Evangélica na Alemanha, com o máximo grau possível de reconhecimento eclesiástico do estudo sobre as condenações doutrinais (1994) [8].
4. Todos os relatórios de diálogo citados, bem como os posicionamentos a seu respeito, revelam em seu tratamento da doutrina da justificação, alto grau de orientação e juízos comuns. Por isso está na hora de fazer um balanço e de resumir os resultados dos diálogos sobre a justificação, de modo a informar nossas Igrejas, com a devida precisão e brevidade, sobre o resultado geral desse diálogo e de dar-lhes, ao mesmo tempo, condições de se posicionarem de modo compromissivo a respeito.
5. É isso o que pretende a presente Declaração Conjunta. Ela quer mostrar que, com base no diálogo, as Igrejas luteranas signatárias e a Igreja católica romana [9] estão agora em condições de articular uma compreensão comum de nossa justificação pela graça de Deus na fé em Cristo. Esta Declaração Comum (DC) não contém tudo o que é ensinado sobre justificação em cada uma das Igrejas, mas abarca um consenso em verdades básicas da doutrina da justificação e mostra que os desdobramentos distintos ainda existentes não constituem mais motivo de condenações doutrinais.
6. Nossa DC não é uma exposição nova e independente, ao lado dos relatórios de diálogo e documentos já existentes, nem pretende, muito menos, substitui-los. Ela se reporta, antes, a esses textos e sua argumentação.
7. Assim como os próprios diálogos, também esta DC se baseia na convicção de que uma superação de questões controversas e de condenações doutrinárias até agora vigentes não minimiza as divisões e condenações nem desautoriza o passado da própria Igreja. Repousa, porém, sobre a convicção de que no decorrer da história nossas Igrejas chegam a novas percepções e de que ocorrem desdobramentos que não só lhes permitem, mas ao mesmo tempo também exigem, que as questões e condenações divisoras sejam examinadas e vistas sob uma nova luz.
1. A mensagem bíblica da justificação
8. Fomos levados a essas novas percepções por nossa maneira conjunta de escutar a palavra de Deus nas Escrituras Sagradas. Juntos ouvimos o evangelho de que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Esta Boa Nova é exposta de diferentes maneiras nas Escrituras Sagradas. No Antigo Testamento ouvimos a palavra de Deus sobre a pecaminosidade humana (cf. Sl 51, 1-5; Dn 9, 5 s.; Ecl 8, 9 s.; Esd 9, 6 s.) e sobre a desobediência humana (cf. Gn 3, 1-19; Ne 9, 16 s.26), bem como sobre a justiça (cf. Is 46, 13; 51, 5-8; 56, 1 [cf. 53, 11]; Jr 9, 24) e o juízo de Deus (cf. Ecl 12, 14; Sl 9, 5 s.; 76, 7-9).
9. No Novo Testamento os temas "justiça" e "justificação" são abordados de maneira diferenciada em Mateus (cf. 5, 10; 6, 33; 21, 32), em João (cf. 16, 8-11), na Epístola aos Hebreus (cf. 5, 13; 10, 37 s.) e na Epístola de Tiago (cf. 2, 14-26). [10] Também nas cartas paulinas o dom da salvação é descrito de diferentes modos, entre outros como "libertação para a liberdade" (Gl 5, 1-13; cf. Rm 6, 7), como "reconciliação com Deus" (2 Cor 5, 18-21; cf. Rm 5, 11), como "paz com Deus" (Rm 5, 1), como "nova criação" (2 Cor 5, 17), como "vida para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6, 11-23) ou como "santificação em Cristo Jesus" (cf. 1 Cor 1, 2; 1, 30; 2 Cor 1, 1). Salienta-se entre esses conceitos a descrição como "justificação" do pecador pela graça de Deus na fé (cf. Rm 3, 23-25), que foi destacada de maneira especial no tempo da Reforma.
10. Paulo descreve o evangelho como poder de Deus para a salvação do ser humano caído sob o poder do pecado: como mensagem que proclama a "justiça de Deus de fé em fé" (Rm 1, 16 s.) e que presenteia a "justificação" (Rm 3, 21-31). Ele anuncia Cristo como "nossa justiça" (1 Cor 1, 30) ao aplicar ao Senhor ressuscitado o que Jeremias disse acerca do próprio Deus (cf. 23, 6). Na morte e na ressurreição de Cristo estão enraizadas todas as dimensões de sua obra redentora, porque "nosso Senhor foi entregue por causa de nossas transgressões e ressuscitou por causa de nossa justificação" (Rm 4, 25). Todos os seres humanos necessitam da justiça de Deus, "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3, 23; cf. Rm 1, 18-3.22; 11, 32; Gl 3, 22). Nas cartas aos Gálatas (cf. 3, 6) e aos Romanos (cf. 4, 3-9) Paulo entende a fé de Abraão (cf. Gn 15, 6) como fé no Deus que justifica o pecador (cf. Rm 4, 5) e invoca o testemunho do Antigo Testamento para sublinhar seu evangelho de que aquela justiça será imputada a todos os que, como Abraão, confiam na promessa de Deus. "O justo viverá pela fé" (Hab 2, 4; cf. Gl 3, 11; Rm 1, 17). Nas cartas paulinas a justiça de Deus é simultaneamente o poder de Deus para cada crente (cf. Rm 1, 16 s.). Em Cristo ele faz com que ela seja nossa justiça (cf. 2 Cor 5, 21). Recebemos a justificação por Cristo Jesus, "a quem Deus propôs, em seu sangue, como propiciação [eficaz] mediante a fé" (Rm 3, 25; cf. 3, 21-28). "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras" (Ef 2, 8 s.).
11. Justificação é perdão dos pecados (cf. Rm 3, 23-25; At 13, 39; Lc 18, 14), libertação do poder dominante do pecado e da morte (cf. Rm 5, 12-21) e da maldição da lei (cf. Gl 3, 10-14). Ela significa acolhida na comunhão com Deus, já agora, mas de forma plena no reino vindouro de Deus (cf. Rm 5, 1 s.). Une com Cristo e sua morte e ressurreição (cf. Rm 6, 5). Acontece no recebimento do Espírito Santo no batismo como incorporação no corpo uno (cf. Rm 8, 1 s., 9 s.; 1 Cor 12, 12 s.). Tudo isso provém somente de Deus, por amor de Cristo, por graça, pela fé no "evangelho de Deus com respeito a seu Filho" (cf. Rm 1, 1-3).
12. As pessoas justificadas vivem a partir da fé que provém da palavra de Cristo (cf. Rm 10, 17) e que atua no amor (cf. Gl 5, 6), o qual é fruto do Espírito (cf. Gl 5, 22 s.). Mas, visto que poderes e ambições atribulam as pessoas crentes por fora e por dentro (cf. Rm 8, 35-39; Gl 5, 16-21) e elas caem em pecado (cf. 1 Jo 1, 8.10), precisam repetidamente ouvir as promissões de Deus, confessar seus pecados (cf. 1 Jo 1, 9), participar do corpo e do sangue de Cristo e ser exortadas a viver uma vida justa em conformidade com a vontade de Deus. Por isso o apóstolo diz às pessoas justificadas: "Desenvolvei vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer quanto o realizar, segundo a sua vontade" (Fl 2, 12 s.). Permanece, porém, a Boa Nova: "Já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8, 1) e nos quais Cristo vive (cf. Gl 2, 20). Por intermédio da obra justa de Cristo haverá justificação que dá vida para todos os seres humanos (cf. Rm 5, 18).
2. A doutrina da justificação como problema ecumênico
13. No século XVI, a interpretação e aplicação contrastantes da mensagem bíblica da justificação constituíram uma das causas principais da divisão da Igreja ocidental, o que também se expressou em condenações doutrinais. Por isso, para superar a divisão na Igreja, uma compreensão comum da justificação é fundamental e indispensável. Acolhendo resultados da pesquisa bíblica e percepções da história da teologia e dos dogmas, desenvolveu-se no diálogo ecumênico desde o Concílio Vaticano II uma nítida aproximação no que diz respeito à doutrina da justificação, de modo que a presente DC pode formular um consenso em verdades básicas da doutrina da justificação a cuja luz as correspondentes condenações doutrinais do século XVI não mais se aplicam ao parceiro de hoje.
3. A compreensão comum da justificação
14. O ouvir comum da Boa Nova proclamada nas Sagradas Escrituras e, não por último, os diálogos teológicos de anos recentes entre as Igrejas luteranas e a Igreja católica romana levaram a uma concordância na compreensão da justificação. Ela abarca um consenso nas verdades básicas; os desdobramentos distintos nas afirmações específicas são compatíveis com ela.
15. É nossa fé comum que a justificação é obra do Deus uno e trino. O Pai enviou seu Filho ao mundo para a salvação dos pecadores. A encarnação, a morte e a ressurreição de Cristo são fundamento e pressuposto da justificação. Por isso justificação significa que o próprio Cristo é nossa justiça, da qual nos tornamos participantes através do Espírito Santo segundo a vontade do Pai. Confessamos juntos: somente por graça, na fé na obra salvífica de Cristo, e não por causa de nosso mérito, somos aceitos por Deus e recebemos o Espírito Santo, que nos renova os corações e nos capacita e chama para as boas obras [11].
16. Todas as pessoas são chamadas por Deus para a salvação em Cristo. Somos justificados somente por Cristo ao recebermos essa salvação na fé. A própria fé, por sua vez, é presente de Deus através do Espírito Santo, que atua na palavra e nos sacramentos na comunhão dos crentes e que, ao mesmo tempo, conduz os crentes àquela renovação de sua vida que Deus consuma na vida eterna.
17. Compartilhamos a convicção de que a mensagem da justificação nos remete de forma especial ao centro de testemunho neotestamentário da ação salvífica de Deus em Cristo: ela nos diz que como pecadores devemos nossa vida nova unicamente à misericórdia perdoadora e renovadora de Deus, misericórdia esta com a qual só podemos ser presenteados e que só podemos receber na fé, mas que nunca - de qualquer forma que seja - podemos fazer por merecer.
18. Por isso a doutrina da justificação, que assume e desdobra essa mensagem, não é apenas um aspecto parcial da doutrina cristã. Ela se encontra numa relação essencial com todas as verdades da fé, as quais devem ser vistas numa conexão interna entre si. Ela é um critério indispensável que visa orientar toda a doutrina e prática da Igreja incessantemente para Cristo. Quando luteranos acentuam a importância singular desse critério, não negam a conexão e a importância de todas as verdades da fé. Quando católicos se sentem comprometidos com vários critérios, não negam a função especial da mensagem da justificação. Luteranos e católicos compartilham o alvo comum de confessar em tudo a Cristo, ao qual unicamente importa confiar, acima de todas as coisas, como mediador uno (cf. 1 Tm 2, 5 s.) pelo qual Deus, no Espírito Santo, dá a si mesmo e derrama seus dons renovadores.
4. O desdobramento da compreensão comum da justificação
4.1. Incapacidade e pecado humanos face à justificação
19. Confessamos juntos que o ser humano, no concernente à sua salvação, depende completamente da graça salvadora de Deus. A liberdade que ele possui para com as pessoas e coisas do mundo não é liberdade com relação à salvação. Isto quer dizer que, como pecador, ele se encontra sob o juízo de Deus, sendo por si só incapaz de se voltar a Deus em busca de salvamento, ou de merecer sua justificação perante Deus, ou de alcançar a salvação pela própria força. Justificação acontece somente por graça. Porque católicos e luteranos confessam isso conjuntamente, deve-se dizer:
20. Quando católicos dizem que o ser humano "coopera" no preparo e na aceitação da justificação por assentir à ação justificadora de Deus, eles vêem mesmo nesse assentimento pessoal um efeito da graça, e não uma ação humana a partir de forças próprias.
21. Segundo a concepção luterana o ser humano é incapaz de cooperar em sua salvação, porque como pecador ele resiste ativamente a Deus e à sua ação salvadora. Luteranos não negam que o ser humano possa rejeitar a atuação da graça. Quando sublinham que o ser humano pode tão-somente receber (mere passive) a justificação, rejeitam com isso qualquer possibilidade de uma contribuição própria do ser humano para sua justificação, mas não negam sua plena participação pessoal na fé, que é operada pela própria palavra de Deus.
4.2. Justificação como perdão de pecados e ato de tornar justo
22. Confessamos juntos que Deus, por graça, perdoa ao ser humano o pecado, e o liberta ao mesmo tempo do poder escravizador do pecado em sua vida e lhe presenteia a nova vida em Cristo. Quando o ser humano tem parte em Cristo na fé, Deus não lhe imputa seu pecado e, pelo Espírito Santo, opera nele um amor ativo. Ambos os aspectos da ação graciosa de Deus não devem ser separados. Eles estão correlacionados de tal maneira que o ser humano, na fé, é unido com Cristo que em sua pessoa é nossa justiça (cf. 1 Cor 1, 30): tanto o perdão dos pecados quanto a presença santificadora de Deus. Porque católicos e luteranos confessam isso conjuntamente, deve-se dizer:
23. Quando luteranos enfatizam que a justiça de Cristo é nossa justiça, querem sobretudo assegurar que ao pecador, pelo anúncio do perdão, é representada a justiça perante Deus em Cristo e que sua vida é renovada somente em união com Cristo. Quando dizem que a graça de Deus é amor que perdoa ("favor de Deus") [12], não negam com isso a renovação da vida do cristão, mas querem expressar que a justificação permanece livre de cooperação humana, tampouco dependendo do efeito renovador de vida que a graça produz no ser humano.
24. Quando católicos enfatizam que ao crente é presenteada a renovação da pessoa interior pelo recebimento da graça, [13] querem assegurar que a graça perdoadora de Deus sempre está ligada ao presente de uma nova vida, que no Espírito Santo se torna efetiva em amor ativo; mas não negam com isso que o dom da graça divina na justificação permanece independente de cooperação humana.
4.3. Justificação por fé e por graça
25. Confessamos juntos que o pecador é justificado pela fé na ação salvífica de Deus em Cristo; essa salvação lhe é presenteada pelo Espírito Santo no batismo como fundamento de toda a sua vida cristã. Na fé justificadora o ser humano confia na promessa graciosa de Deus; nessa fé estão compreendidos a esperança em Deus e o amor a Ele. Essa fé atua pelo amor; por isso o cristão não pode e não deve ficar sem obras. Mas tudo o que, no ser humano, precede ou se segue ao livre presente da fé não é fundamento da justificação nem a faz merecer.
26. Segundo a compreensão luterana, Deus justifica o pecador somente na fé (sola fide). Na fé o ser humano confia inteiramente em seu Criador e Redentor e está assim em comunhão com ele. Deus mesmo é quem opera a fé ao produzir tal confiança por sua palavra criadora. Porque essa ação divina constitui uma nova criação, afeta todas as dimensões da pessoa e conduz a uma vida em esperança e amor. Assim, na doutrina da "justificação somente pela fé", a renovação da conduta de vida que necessariamente se segue à justificação, e sem a qual não pode haver fé, é distinguida da justificação, mas não é separada dela. Com isso é indicado, antes, o fundamento do qual provém tal renovação. Do amor de Deus, que é presenteado ao ser humano na justificação, provém a renovação da vida. A justificação e a renovação estão ligadas pelo Cristo presente na fé.
27. Também segundo a compreensão católica a fé é fundamental para a justificação, pois sem fé não pode haver justificação. Como ouvinte da palavra e crente o ser humano é justificado por meio do batismo. A justificação do pecador é perdão dos pecados e ato que torna justo através da graça justificadora, que nos torna filhos e filhas de Deus. Na justificação as pessoas justificadas recebem de Cristo fé, esperança e amor e são assim acolhidas na comunhão com Ele. [14] Essa nova relação pessoal com Deus se baseia inteiramente na graciosidade divina e fica sempre dependente da atuação criadora de salvação do Deus gracioso, que permanece fiel a si mesmo e no qual o ser humano pode por isso confiar. Por esta razão a graça justificadora nunca se converte em posse do ser humano, à qual ele pudesse apelar diante de Deus. Quando, segundo a compreensão católica, se acentua a renovação da vida através da graça justificadora, essa renovação em fé, esperança e amor sempre depende da graça inescrutável de Deus e não representa qualquer contribuição para a justificação da qual pudéssemos orgulhar-nos diante de Deus (cf. Rm 3, 27).
4.4. A pessoa justificada como pecadora
28. Confessamos juntos que no batismo o Espírito Santo une a pessoa com Cristo, a justifica e realmente a renova. Não obstante, a pessoa justificada durante toda a vida permanece incessantemente dependente da graça de Deus que justifica de modo incondicional. Também ela está continuamente exposta ao poder do pecado e suas investidas (cf. Rm 6, 12-14), não estando isenta da luta vitalícia contra a oposição a Deus em termos de cobiça egoísta do velho Adão (cf. Gl 5, 16; Rm 7, 7.10). Também a pessoa justificada precisa pedir, como no Pai Nosso, a cada dia, o perdão de Deus (cf. Mt 6, 12; 1 Jo 1, 9), é chamada constantemente à conversão e ao arrependimento e recebe continuamente o perdão.
29. Luteranos entendem isso no sentido de que a pessoa cristã é "ao mesmo tempo justa e pecadora": ela é totalmente justa porque Deus, por palavra e sacramento, lhe perdoa o pecado e lhe concede a justiça de Cristo, da qual ela se apropria pela fé e a qual em Cristo a torna justa diante de Deus. Olhando, porém, para si mesma através da lei, ela reconhece que continua ao mesmo tempo totalmente pecadora, que o pecado ainda habita nela (cf. 1 Jo 1, 8; Rm 7, 17.20): porque reiteradamente confia em falsos deuses e não ama a Deus com aquele amor indiviso que Deus como seu criador dela exige (cf. Dt 6, 5; Mt 22, 36-40). Essa oposição a Deus é, como tal, verdadeiramente pecado. Não obstante, graças ao mérito de Cristo, o poder escravizante do pecado está rompido: já não é pecado que "domina" a pessoa cristã por estar "dominado" por Cristo, com o qual a pessoa justificada está unida na fé; assim a pessoa cristã, enquanto vive na terra, pode ao menos em parte viver uma vida em justiça. E, a despeito do pecado, não está mais separada de Deus, porque no retorno diário ao batismo ela, que renasceu pelo batismo e pelo Espírito Santo, tem seu pecado perdoado, de sorte que seu pecado já não lhe acarreta condenação e morte eterna. [15] Portanto, quando luteranos dizem que a pessoa justificada é também pecadora e que sua oposição a Deus é verdadeiramente pecado, não negam que, a despeito do pecado, ela está inseparada de Deus em Cristo e que seu pecado é pecado dominado. Neste último aspecto estão em concordância com os católicos romanos, apesar das diferenças na compreensão do pecado da pessoa justificada.
30. Segundo a concepção católica, a graça de Jesus Cristo concedida no batismo apaga tudo o que é "realmente" pecado, o que é "digno de condenação" (Rm 8, 1),[16] mas que permanece na pessoa uma inclinação (concupiscência) proveniente do pecado e tendente ao pecado. Uma vez que, conforme a convicção católica, o surgimento dos pecados humanos sempre implica um elemento pessoal, e como este elemento falta naquela inclinação contrária a Deus, católicos não vêem nela pecado em sentido autêntico. Com isso não querem negar que essa inclinação não corresponde ao desígnio original de Deus para a humanidade nem que é objetivamente oposição a Deus e que permanece objeto de luta vitalícia; em gratidão pela redenção por intermédio de Cristo querem destacar que a inclinação contrária a Deus não merece o castigo de morte eterna [17] e não separa a pessoa justificada de Deus. Quando, porém, a pessoa justificada se separa voluntariamente de Deus, não basta voltar a observar os mandamentos, mas ela precisa receber, no sacramento da reconciliação, perdão e paz pela palavra do perdão que lhe é conferida por força da obra reconciliadora de Deus em Cristo.
4.5. Lei e evangelho
31. Confessamos juntos que o ser humano é justificado na fé no evangelho "independentemente de obras da lei" (Rm 3, 28). Cristo cumpriu a lei e, por sua morte e ressurreição, a superou como caminho para a salvação. Confessamos ao mesmo tempo que os mandamentos de Deus permanecem em vigor para a pessoa justificada e que Cristo, em sua palavra e sua vida, expressa a vontade de Deus, que constitui padrão de conduta também para a pessoa justificada.
32. Os luteranos sustentam que a distinção e a correta correlação de lei e evangelho é essencial para a compreensão da justificação. A lei, em seu uso teológico, é exigência e acusação às quais está sujeita durante a vida inteira toda pessoa, também pessoa cristã, na medida em que é pecadora; e a lei põe a descoberto seu pecado para que na fé no evangelho, ela se volte inteiramente para a misericórdia de Deus em Cristo, a qual unicamente a justifica.
33. Uma vez que a lei como caminho de salvação foi cumprida e superada pelo evangelho, católicos podem dizer que Cristo não é um legislador à maneira de Moisés. Quando católicos acentuam que a pessoa justificada é obrigada a observar os mandamentos de Deus, não negam com isso que a graça da vida eterna é misericordiosamente prometida aos filhos e filhas de Deus por Jesus Cristo [18].
4.6. Certeza de salvação
34. Confessamos juntos que as pessoas crentes podem confiar na misericórdia e nas promissões de Deus. Também em face de sua própria fraqueza e de muitas ameaças para sua fé, podem basear-se - graças à morte e ressurreição de Cristo - na promessa eficaz da graça de Deus em palavra e sacramento e, assim, ter certeza desta graça.
35. Isto foi acentuado de maneira especial pelos reformadores: em meio à tribulação a pessoa crente não deve olhar para si mesma, mas inteiramente para Cristo e confiar somente nele. Assim, na confiança na promissão de Deus, ela tem certeza de sua salvação, mesmo que, olhando para si mesma, nunca esteja segura.
36. Católicos podem compartilhar da preocupação dos reformadores de basear a fé na realidade objetiva da promessa de Cristo, desconsiderando a própria experiência e confiando somente na palavra promitente de Cristo (cf. Mt 16, 19; 18, 18). Com o Concílio Vaticano II os católicos sustentam: crer significa confiar-se inteiramente a Deus, [19] que nos liberta das trevas do pecado e da morte e nos desperta para a vida eterna. [20] Neste sentido não se pode crer em Deus e, ao mesmo tempo, não considerar confiável a promessa divina. Ninguém deve duvidar da misericórdia de Deus e do mérito de Cristo. Mas toda pessoa pode estar preocupada com sua salvação quando olha para suas próprias fraquezas e insuficiências. Mesmo inteiramente consciente de seu próprio fracasso, contudo, a pessoa crente pode ter certeza de que Deus quer sua salvação.
4.7. As boas obras da pessoa justificada
37. Confessamos juntos que boas obras - uma vida cristã em fé, esperança e amor - se seguem à justificação e são frutos da justificação. Quando a pessoa justificada vive em Cristo e atua na graça recebida produz, biblicamente falando, bom fruto. Essa conseqüência da justificação é ao mesmo tempo uma obrigação a ser cumprida pelo cristão, na medida em que luta contra o pecado durante a vida toda; por isso Jesus e os escritos apostólicos admoestam os cristãos a realizar obras de amor.
38. De acordo com a concepção católica, as boas obras, tornadas possíveis pela graça e pela ação do Espírito Santo, contribuem para um crescimento na graça de tal modo que a justiça recebida de Deus é conservada e a comunhão com Cristo, aprofundada. Quando católicos sustentam o caráter "meritório" das boas obras, querem dizer que, segundo o testemunho bíblico, essas obras têm a promessa de recompensa no céu. Querem destacar a responsabilidade do ser humano por seus atos, mas não contestar com isso o caráter de presente das boas obras nem, muito menos, negar que a justificação como tal permanece sendo sempre presente imerecido da graça.
39. Também entre os luteranos existe a idéia de uma preservação da graça e de um crescimento em graça e fé. Acentuam, contudo, que a justiça como aceitação da parte de Deus e participação na justiça de Cristo, sempre é perfeita; mas dizem ao mesmo tempo que seu efeito na vida cristã pode crescer. Quando vêem as boas obras da pessoa cristã como "frutos" e "sinais" da justificação, não como "méritos" próprios, não deixam, no entanto, de entender a vida eterna, conforme o Novo Testamento, como "galardão" imerecido no sentido do cumprimento da promessa divina aos crentes.
5. O significado e o alcance do consenso obtido
40. A compreensão da doutrina da justificação exposta nesta DC mostra que entre luteranos e católicos existe um consenso em verdades básicas da doutrina da justificação. À luz desse consenso as diferenças remanescentes na terminologia, na articulação teológica e na ênfase da compreensão da justificação descritas nos parágrafos 18 a 39 são aceitáveis. Por isso as formas distintas pelas quais luteranos e católicos articulam a fé na justificação estão abertas uma para a outra e não anulam o consenso nas verdades básicas.
41. Com isso também as condenações doutrinais do século XVI, na medida em que dizem respeito à doutrina da justificação, aparecem sob uma nova luz: a doutrina das Igrejas luteranas apresentada nesta Declaração não é atingida pelas condenações do Concílio de Trento. As condenações contidas nos escritos confessionais luteranos não atingem a doutrina da Igreja católica romana exposta nesta Declaração.
42. Com isso não se tira nada da seriedade das condenações doutrinais referentes à doutrina da justificação. Algumas delas não eram simplesmente infundadas; elas conservam para nós "o significado de advertências salutares", que devemos observar na doutrina e na prática [21].
43. Nosso consenso em verdades básicas da doutrina da justificação precisa surtir efeitos e comprovar-se na vida e na doutrina das Igrejas. A respeito existem ainda questões de importância diversificada que exigem ulteriores esclarecimentos. Entre outras, por exemplo, a relação entre a palavra de Deus e doutrina eclesiástica, bem como a doutrina a respeito da Igreja, da autoridade na Igreja, de sua unidade, do ministério e dos sacramentos, e finalmente a doutrina da relação entre justificação e ética social. Temos a convicção de que a compreensão comum obtida oferece uma base sólida para esse esclarecimento. As Igrejas luteranas e a Igreja católica romana continuarão se empenhando por aprofundar a compreensão comum e fazê-la frutificar na doutrina e na vida eclesiais.
44. Damos graças ao Senhor por este passo decisivo rumo à superação da divisão da Igreja. Rogamos ao Espírito Santo que nos conduza adiante para aquela unidade visível que é a vontade de Cristo.
--------------------------------------------------------------------------------
Notas
1) Os artigos de Esmalcalde II, 1 (Livro de concórdia: as confissões da Igreja Evangélica Luterana, 3ª ed., São Leopoldo, Sinodal, Porto Alegre: Concórdia, 1983, pág. 312).
2) "Rector et iudex omnia genera doctrinarum" (Edição de Weimar das obras de Lutero, 39/I, 205).
3) Note-se que uma série de Igrejas luteranas adotaram como base doutrinária compromissiva somente a Confissão de Ausburgo e o Catecismo Menor de Lutero. Estes escritos confessionais não contêm condenações doutrinais referentes à doutrina da justificação em relação à Igreja católica romana.
4) COMISSÃO MISTA NACIONAL CATÓLICO-LUTERANA, O evangelho e a Igreja, s.d.
5) GEMEINSAME RÖMISCH-KATHOLISCHE/EVANGELISCH-LUTHERISCHE KOMMISSION (ed.), Kirche und rechtfertigung: Das Verständnis der Kirche im Licht der Rechtfertigungslehre, Paderborn/Frankfurt, 1994.
6) Lutherish/Römisch-Katholischer Dialog in den USA: Rechtfertigung durch den Glauben (1983), in: Harding MEYER, Günther GASSMAN (eds.), Rechtfertigung im ökumenischen Dialog: Dokumente und Einführung, Frankfurt, 1987, pp. 107-200. Em ingles: Lutherans and Catholics in Dialogue, Minneapolis, 1985, vol. VIII.
7) Lehrverurteilungen - Kirchentrennend?: vol. I: Karl LEHMANN, Wolfhart PANNENBERG (eds.), Rechtfertigung, Sakramente und Amt im Zeitalter der Reformation und heute, Friburgo/Göttingen, 1986.
8) Gemeinsame Stellungnahme der Arnolshainer Konferenz, der Vereinigten Kirche und des Deutschen Nationalkomitees des Lutherischen Weltbundes zum Dokument "Lehrverteilungen - kirchentrennend?", Ökumenische Rundschau, v. 44, pp. 99-102, 1995; incluindo os posicionamentos que servem de base a essa resoluçao, cf. Lehrveruteilungen im Gespräch: Die ersten ofiziellen Stellungnahmen aus den evangelischen Kirchen in Deustschland, Göttingen, 1983.
9) Na presente DC a palavra "Igreja" reproduz a respectiva autocompreensao das Igrejas participantes, sem que com isso se queira considerar resolvidas todas as questoes eclesiológicas a ela associadas.
10) Cf. Relatório de Malta nn. 26-30; Rechtfertigung durch den Glauben, nn. 122-147. Por incumbencia do diálogo sobre a justificaçao nos EUA, os testemunhos neotestamentários nao-paulinos foram examinados por John REUMANN, Righteousness in the New Testament, com reaçoes de Joseph A. FITZMEYER e Jerome D. QUINN (Filadélfia/Nova Iorque, 1982), pp. 124-180. Os resultados deste estudo estao compilados no relatório de diálogo Justification by Faith [em alemao: Rechtfertigung durch den Glauben], nos nn. 139-142.
11) Cf. "Alle unter einem Christus", n. 14, in: Dokumente wachsender Übereinstimmung, vol. I, pp. 323-328.
12) Cf. WA 8, 106.
13) Cf. DS 1528.
14) Cf. DS 1530.
15) Cf. Apologia da Confissao de Ausburgo II, 38-45.
16) Cf. DS 1515.
17) Cf. DS 1515.
18) Cf. DS 1545.
19) Cf. DV 5.
20) Cf. DV 4.
21) Lehrverurteilungen - Kirchentrennend?, 32.»

FIM DOS TEMPOS/APOCALIPSE

ANJOS CAÍDOS


25 de dezembro de 2009

COMO CURAR AS NOSSAS MÁGOAS


Quase todas as noites  o pai de Lizzie, ao chegar a casa batia-lhe  nos braços e dos seus irmão irmãos com yn cinto até que cada um começasse a chorar. Ele presumia que eles tinham feito alguma coisa errada naquele dia e que mereciam serem castigados.
Quando Lizzie cresceu, os castigos começaram a ser  mais severos. Se sua mãe alguma vez tentasse interferir, ela seria trancada no quartos.
Numa ocasião, a Assistência Social (órgão do governo) socorreu as crianças. Elas foram distribuídas entre diversas famílias. Lizzie passou de uma casa para outra, sem encontrar carinho e proteção, até que finalmente decidiu fugir desta situação. Desde então ela teve que fazer o melhor que podia por si mesma nas ruas, o seu único consolo vinha do álcool e da droga.
Lizzie, em resumo, foi um caso clássico de alguém sem oportunidades na vida. Sem oportunidade de ter uma vida emocional saudável - ela foi abusada, muito cedo. Sem defesa. Como desenvolveria um sentido de auto-estima enquanto é arrastado de um lar adoptivo para outro? Não dá tempo para absorver valores positivos – a única coisa que se consegue apenas aprender a sobreviver nas ruas.
De algum modo, essa menina superou a adversidade. Alguns anos depois, encontramos Lizzie transformada em Angel Wallenda, a equilibrista que se apresenta para grandes plateias com seu esposo, Steven.
Steven Wallenda era membro da família mais famosa de equilibristas circenses. Quando ele conheceu Lizzie, ele foi imediatamente cativado por sua afectuosa e amigável personalidade. Ela tinha passado por tanta coisa, e ainda olhava para tudo com optimismo. Steven a via como um presente que Deus tinha colocado em sua vida.
Depois do casamento, os dois começaram a praticar juntos números de equilibrismo. Lizzie, agora Angel Wallenda, parecia ter nascido para aquilo. Ela se superava, muito rapidamente, numa arte que requeria física, coragem, graça, e nervos de aço. Steven e Angel começaram a apresentar-se em importantes eventos de circo e em especiais de televisão.
Aquela menina que foi espancada em casa por um pai cruel, mantinha a cabeça erguida, e se movia calma e firmemente sobre o cabo. E ela fazia mais. Angel (nome que ela adotou como artista) também demonstrou extraordinária estabilidade emocional. Quando o câncer ameaçou sua carreira e sua vida, ela não desesperou. Ela lutou, e mostrou-se como uma fonte de energia para o seu esposo.
Quando parte de sua perna teve que ser amputada, ela não desistiu. Lutou para realizar o impossível. Angel tornou-se a única pessoa na história - você acredita? - a se equilibrar sobre um cabo com um membro artificial!
Apesar de todas as provações, Angel tornou-se a adorável mãe de um saudável garotinho. Amigos e familiares maravilhavam-se continuamente com sua graça mesmo sob pressão. Ela foi uma inspiração para pessoas por todo o país que tinham vivido tragédias nas suas vidas.
O seu marido Steven descreve-a desta forma: "Ela dá e se dá. Esta é sua natureza. É a sua beleza. Ele lembra-me aquela passagem da Bíblia de Filipenses 4:7.
Como pode aquela criança maltratada transformar-se na graciosa Angel? Como uma criança sem oportunidades, se transforma num grande sucesso?
E aqueles entre nós que carregam cicatrizes do passado, aqueles entre nós que se sentem prejudicados pelas feridas da infância, também perguntam: - qual é o segredo? Como superar as tragédias na nossa vida?
Parte da resposta, temos que admitir, é simplesmente que Angel Wallenda era um ser humano com uma incrível capacidade de recuperação. Ela possuía uma firme determinação que poucas pessoas possuem hoje.
Mas isso ainda não é tudo. Angel também adoptou certas atitudes que todos nós podemos imitar. Ela teve uma certa perspectiva que nós todos podemos adoptar. Angel decidiu que ela aprenderia com as coisas que lhe tinham acontecido. Não se deixaria abater pelos infortúnios; iria aprender com eles – faria deles uma ferramenta de ensino.
A colega de quarto de Angel no hospital notou que, enquanto ambas eram submetidas ao tratamento, Angel possuía uma experiência que ela simplesmente não tinha. Ela disse: "Havia algo poderoso sobre a maneira como Angel insistia que o câncer não iria arruinar a sua vida - que ela a aproveitaria ao máximo. E via-se, sua companheira disse, que ela falava a serio."
Quando perguntada sobre sua trágica infância, Angel respondia assim: "Isto me tornou mais forte. Se minha vida tivesse sido fácil, eu sei que não superaria o que me está a acontecer agora".
Infelizmente, hoje em dia muitas pessoas, são capazes de passar horas a falar de um pequeno problema que lhes aconteceu. Há pessoas e até dentro da igreja que dão um testemunho de infortúnio que eu penso: Que pena não terem vivido no tempo do apóstolo Paulo? Não ter que comer, não saber onde vai dormir, ser escarnecido.
No dia 7 de Maio, de 1824, um talentoso compositor regia a primeira execução da sua nona sinfonia num teatro de Viena. O auditório estava cheio e a recepção foi entusiástica. Esse homem parecia colocar muita emoção na sua música, de uma maneira apaixonante e heróica. Ao final de um movimento a audiência rompeu-se em estrondoso aplauso.
Mas o maestro simplesmente continuou lá, de costas para a plateia, tranquilamente virando as páginas de sua partitura. Finalmente, uma cantora no palco teve que puxa-lo pela manga e apontar-lhe a plateia. Foi somente então que Ludwig Beethoven, completamente surdo, se virou e curvou-se graciosamente.
Ele não podia ouvir nada dos aplausos. Ele não podia ouvir nenhuma nota do que estava regendo. Mas toda a sinfonia estava lá, na sua cabeça, e ele lhe dava uma dramática e gloriosa expressão.
Beethoven tinha boas razões para apreciar aquela noite inesquecível. De certa forma ele tinha estado compondo contra seu passado, transformando tristeza e desapontamento em algo bonito. Talvez ele se lembrasse de uma cena de anos atrás. Era meia-noite; era ainda um menino e dormia o sono profundo na casa dos Beethoven. O seu pai chegou a cambalear de uma taberna com um colega e asperamente acordou Ludwig. O pai exigiu que ele tocasse piano para seu convidado. E então, e limpando as lágrimas da face, o garoto foi até ao piano e começou a tocar – durante horas.
O pai de Ludwig sabia ser áspero e até cruel com o seu filho. Um colega de infância de Ludwig recorda que seu pai muitas vezes lhe batia para forçá-lo a tocar piano. Alguns acreditam que a surdez de Beethoven pode ter sido o resultado, pelo menos em parte, do abuso que ele recebeu quando criança.
Então, havia muita raiva e ressentimento dentro deste talentoso indivíduo enquanto ele crescia. Mas felizmente ele encontrou uma forma de expressa-los positivamente. Ele superou a prisão de sua surdez. A música de Beethoven não é apenas doçura e leveza. É também, clamor e anseio. Mas ele expressou o mais profundo do seu íntimo; transformou tudo isto num dom, um dom que emocionou profundamente aquela plateia em Viena.
Você sabe, o apóstolo Paulo também tinha marcas em seu próprio passado que ele poderia ter tentado esconder. Ele não se orgulhava de muitas coisas que tinham acontecido na sua vida. Mas ele decidiu ser franco sobre isso; ele recusou-se a negar as marcas. Você pode sentir esta honestidade aqui em II Coríntios 6:11 e 13.
As palavras do apóstolo Paulo são claras. O primeiro passo ao lidar com um passado doloroso é abrir o coração – em vez de se fechar ao redor do ferimento.
Às vezes, em lugar de tentar enterrar as cicatrizes, tentamos manobrar para que outros as assumam.
HÁ muitas formas de chamar a atenção. Culpar outras pessoas pelos nossos sentimentos, em vez de assumir a responsabilidade por eles. Nos tornamos muito dependentes; lutamos arduamente para fazer os outros se sentirem em dívida connosco.
Mas, isto não nos traz nenhum bem. O problema continua sem solução. Toda a manipulação do mundo apenas nos traz de volta ao problema. As cicatrizes permanecem. Não podemos forçar outras pessoas a assumi-las.
Permita-me sugerir uma alternativa prática para a manipulação dos outros. Ela é chamada – perdão. Agora, perdão é uma palavra muito difícil para as pessoas que têm sido abusadas e traumatizadas por alguém. Elas estão muito feridas, e o ofensor raramente está arrependido.
Como perdoar alguém que arruinou toda a sua vida?
E então, precisamos expressar a Deus perdão para o ofensor. Perdão não significa dizer que o ofensor agiu bem. Não significa justificar as acções dele ou dela. O que o perdão significa é isto: libertar o indivíduo da nossa condenação. Decidimos que não continuaremos a carregar um fardo de ressentimento e condenação por toda parte. Vamos entregá-lo a Deus.
Ouça estas maravilhosas palavras do apóstolo Paulo em Efésios (Efésios 4:32)
Como podemos perdoar o ofensor? Somente expressando o perdão que Deus nos dá pregado na cruz orando: "Pai, perdoa-lhe, porque não sabem o que fazem".
O perdão nos liberta do fardo da condenação. Entregamos o ofensor nas mãos de Deus. Impedimos que o ofensor destrua o resto de nossa vida.
Existe um verso familiar em Romanos, (Romanos 8:28)
Deus pode fazer com que todas as coisas contribuam para o bem. Podemos também dizer: Deus faz com que todas as coisas operem para uma dádiva.
Existe uma razão específica porque Deus é especialista neste tipo de trabalho. Ele passou por isto. Deus se dispôs a sofrer o pior que pudesse existir a fim de nos oferecer a maior dádiva.
Ouça a descrição de Paulo sobre o grande acto de Jesus na cruz, em Efésios 5:2
Paul está a falar sobre um horrível instrumento de tortura e humilhação: a cruz romana. Ele está referir-se àquele dia sombrio quando um homem inocente foi açoitado impiedosamente, e escarnecido enquanto o sangue corria pelas suas costas. Ele está a referir-se à ocasião em que o cordeiro de Deus foi levado ao martírio por homens cruéis e insensíveis.
Falar sobre injustiça? Falar sobre as feridas e cicatrizes? Pensemos no que se poderia estar a passar na mente de Jesus enquanto Ele pendia na cruz. Pense nas vozes que ecoavam em sua mente.
Judas cumprimentando-o, traindo-o com um beijo. Os seus três discípulos mais chegados a dormir enquanto ele agonizava no Getsémani. Todos eles fugiram na noite enquanto ele era preso.
A voz de Pedro no pátio negando até mesmo que tivesse conhecido Jesus. As estridentes e frenéticas expressões da multidão gritando, "Crucifica-o! Crucifica-o!" o som da água respingando enquanto Pilatos lavava as mãos declarando: "Estou inocente do sangue deste justo". A zombaria dos sacerdotes rodeando o local da execução.
Jesus poderia ter ficado amargurado com seu sofrimento. Ninguém parecia compreender. Ninguém apreciava o seu infinito sacrifício.
Mas, milagrosamente, Jesus não foi derrotado pela situação. Ele não se envolveu na dor. Em vez disto Ele a transformou tudo numa dádiva. Paulo conta que Jesus "se deu a si mesmo por nós". Ninguém Lhe tirou a vida. Ele deu-a livremente. E como resultado, aquela cena de horror e morte transformou-se numa "oferta e sacrifício perfumado para Deus". Tornou-se a dádiva suprema.
Deus faz com que dádivas inestimáveis apareçam onde menos esperamos. E o Cristo que transformou a cruz de um instrumento de horror num instrumento de salvação pode ajudá-lo . Ele pode transformar as nossas cicatrizes em algo positivo, numa bênção. 

Atenção! Nova Aparição de Satanás Transformado em Maria


De acordo com sites católicos e videos do Youtube, Maria [na verdade Satanás, o anjo expulso do reino de Deus] fez uma aparição no Egito em 11/12/2009. Clique aqui para ler o artigo católico.

Abaixo o video do Youtube:

Clique aqui para ver a reportagem da televisão árabe.
O interessante é que o demônio está aparecendo não numa Igreja Católica, mas na Igreja Ortodoxa Copta. O objetivo é acelerar a união da Igreja Ortodoxa e Católica e atrair a admiração dos mulçumanos, que não receberam ainda o amor da verdade para serem salvos.
Podemos ver na Bíblia um texto que fala do grande engano final (Satanás personificando Cristo):
(II Tessalonicenses 2:9-12) – A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.
A Bíblia ensina que Jesus apenas ressuscitará os cristãos mortos na segunda vinda:
(João 6:40) - Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Dessa maneira Maria será ressuscitada no último dia, junto com todos os salvos. As aparições de personagens bíblicos mortos são na verdade os anjos caídos se transformando para enganar o mundo. A Bíblia nos assevera que satanás se transformaria em criatura de luz para enganar os povos:
(II Corintios 11:14) – E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.


Lúcifer Transfigurado em Maria
As aparições de Satanás disfarçardo de Maria já foram comentadas em outras postagens de nosso blog. O Site teachinghearts estima que Satanás já fez cerca de 113 aparições até o ano de 1999 como se fosse uma “Rainha do Céu”. O próprio conceito de Rainha do Céu advem das divindades femininas da antiguidade, claramente condenadas na Bíblia. Clique aqui para estudar e ver que a Nossa Senhora de nossos dias não passa de uma cópia das deusas do passado.

A Bíblia ensina que Satanás tem o poder de fazer milagres através de pessoas religiosas que não obedecem a Cristo, (Mateus 7:21-23) se transformar em criatura de luz,(II Coríntios 11:14) fazer descer fogo do Céu, gerar tornados (Jó 1:12-21) etc.
As aparições de Satanás como a Deusa Maria – a Rainha do Céu, faz parte de seu plano para no futuro personificar Cristo. Quando ele fazer isso, irá aos judeus, católicos e protestantes e os reunirá para a guerra contra “os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12). Abaixo uma imagem do documentário Eventos Finais que explica como isso ocorrerá. Assista agora!
Cena do Documentário Eventos Finais:

Satanás transformado em Cristo
unindo a todos para a guerra final


Não devemos ficar admirados pelas supostas aparições de Maria no Egito. A Bíblia o predisse a séculos. A profeta Ellen White fez o mesmo no século 19:
Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão seu assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos carecem de sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniqüidade que aparece tanto na finalização da história da Terra.

Fonte: Evangelismo, 705.

23 de dezembro de 2009

Doutrinas cristãs são confusas e precisam ser revistas



Encurtado o cristianismo bíblico e ampliado o teológico
Teósofo e biblista - escritorchaves@globo.com
Os líderes religiosos cristãos, principalmente católicos, estão preocupados com a indiferença religiosa dos seus fiéis. Os adolescentes católicos fazem a primeira comunhão e não vão mais às igrejas. E os evangélicos, geralmente, estão sempre peregrinando pelas igrejas evangélicas, cujas doutrinas têm suas diferenças.
Pastores evangélicos, padres e bispos têm que se conscientizar de que não são mais apenas eles que estudam a Bíblia e a teologia, e de que as pessoas do mundo atual não podem mais ser encabrestadas mentalmente por eles, como o eram na Idade Média.
Alguns falam que a solução dos problemas do cristianismo é aumentar a catequese. Mas assim como não adiantaria tentar convencer, hoje, as pessoas de que são certos os sistemas políticos e repreensivos os do feudalismo, do absolutismo, do geocentrismo e da morte na fogueira para quem não aceitasse um dogma cristão, não adiantaria igualmente ensinar as mesmas doutrinas erradas e contrárias à Bíblia e à razão, pois elas não se encaixam mais na nova mentalidade evoluída do cristão da atualidade.
E muitos teólogos sensatos têm até fugido de comentar certas questões teológicas em público - de que eles mesmos duvidam -, pois eles já sabem que os fiéis não as aceitam. Sim, há doutrinas que os próprios teólogos, pela voz de sua consciência, rejeitam, como há outras novas que eles consideram verdadeiras, mas mantêm-se em silêncio sobre o assunto, pois, se proclamarem em público as suas ideias, vão ter consequências graves para a sua vida profissional de clérigos católicos ou pastores protestantes e evangélicos.
E será que as autoridades religiosas cristãs, eruditas como são, mormente as católicas, ainda não perceberam que a causa da crise do cristianismo é de doutrinas desviadas do verdadeiro ensino da Bíblia, as quais encurtaram os ensinamentos bíblicos e lhes acrescentaram princípios que lhes são estranhos, os quais a humanidade de hoje, mais evoluída cultural e religiosamente, não aceita mais?
Não digo essas coisas para difamar o cristianismo e menos ainda os seus líderes. Apenas tento mostrar algo sobre o que está acontecendo com ele. Como se sabe, além de ele ter parado de crescer, está diminuindo, principalmente no Primeiro Mundo. Urge, pois, que as autoridades católicas e protestantes desvistam-se do orgulho próprio de todo ser humano e revistam-se de mais humildade, reconhecendo os erros teológicos que seus colegas antigos criaram, os quais desestabilizam-no, à medida que a humanidade vai superando a sua infância cultural e vai adentrando no amadurecimento do conhecimento evolutivo das verdades científicas, filosóficas e religiosas.
E isso nos lembra um pensamento do escritor português Eça de Queiroz: "Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente, e pela mesma razão". Não digo que os líderes religiosos devem ser mudados, mas sim, as doutrinas erradas do passado, criadas à revelia do ensino bíblico, pois devemos corrigir sempre os nossos erros que vão sendo descobertos. Realmente, certas doutrinas cristãs são confusas e precisam ser revistas ou o cristianismo continuará caindo.
O papa João XXXIII vislumbrou essa crise do cristianismo, convocando o Vaticano II. Mas ele sozinho não podia fazer muita coisa. Como se diz, ele deu apenas o pontapé inicial!
ONDE É QUE NÓS JÁ CHEGAMOS? MUNDO LOUCO!

21 de dezembro de 2009

O Índice da Maldade e o Caso do Padrasto que feriu uma criança com 50 Agulhas num Ritual de Magia Negra

O Índice de Maldade é uma escala com 22 níveis, criada pelo Dr. Michael Stone para medir os atos mais sinistros do comportamento humano. De homicídas impulsivos a assassinos em série, ela os classifica de acordo com seus níveis de crueldade, tortura, brutalidade. Quanto mais ediondo o crime, maior o índice de maldade.

Estamos todos acompanhando estarrecidos o caso do auxiliar de serviços gerais Roberto Carlos Magalhães, de 30 anos, padrasto do menino de 2 anos e 3 meses que foi encontrado com mais de 40 agulhas dentro do corpo em Ibotirama (BA). O padrasto contou que o menino era levado, principalmente nos fins de semana, à casa de uma mulher, chamada Angelina, que seria praticante de magia negra e que inseria as agulhas na criança a pedido desta mulher.
De acordo com esta tabela do Dr. Stone, esse padrasto fica classificado com O índice 21, um dos índices mais altos de MALDADE segundo a tabela do Dr. Stone: 21 Psicopatas que torturam até o limite, mas sem nunca terem cometido um assassinato;
O ÍNDICE DA MALDADE
01 Matam em defesa própria e não tem tendências psicopatas (pessoas normais);
02 Amantes ciumentos sem tendências psicopatas (também pessoas normais);
03 Cúmplices de assassinos: personalidade distorcida e com problemas anti-sociais;
04 Matou em auto-defesa, mas provocou a vítima de forma extrema;
05 Pessoas desesperadas com traumas que matam parentes abusivos ou outras pessoas para sustentar vícios. Sem tendências psicopatas e mostram remorso genuíno;
06 Pessaos impetuosas que matam em acessos de fúria, sem tendências psicopatas;
07 Narcisista psicótico, não-psicopata, que mata as pessoas próximas por um motivo (seja lá qual for);
08 Pessoas que matam em acessos de fúria;
09 Amantes ciumentos psicopatas;
10 Matadores de pessoas que estavam “em seu caminho” ou testemunhas. Ou seja, egocêntricos, mas não psicopatas;
11 Psicopatas assassinos de pessoas “em seu caminho”;
12 Psicopatas megalomaníacos que mataram quando ameaçados;
13 Pessoas com problemas de personalidades cheios de ódio em crise;
14 Psicopatas egoístas que montam esquemas;
15 Psicopatas à sangue frio ou assassinos múltiplos;
16 Psicopatas cometendo vários atos criminosos;
17 Assassinos sexualmente pervertidos, torturadores-matadores (o estupro é o principal motivo, não a tortura);
18 Torturadores-matadores onde o principal motivo é o assassinato;
19 Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação de vítimas (tortura), intimidação e estupro (sem assassinato);
20 Torturadores-matadores onde a tortura é o principal motivo, mas em personalidades psicóticas;
21 Psicopatas que torturam até o limite, mas sem nunca terem cometido um assassinato;
22 Psicopatas que torturam, onde a tortura é o principal motivo (e matam)
A MULTIPLICAÇÃO DA INIQUIDADE E A FALTA DE AMOR PROFETIZADAS
Jesus ensinou que nos últimos tempos o amor de muitos esfriaria por causa do aumento da iniquidade (Mateus 24:12).
A generalização da iniqüidade, tão nitidamente descrita pelo apóstolo S. Paulo em sua carta a Timóteo, seu filho na fé. II Timóteo 3:1-4. Quem discordará do grande apóstolo, ao dizer que nestes nossos “últimos dias” a sociedade se corromperia a olhos vistos, aumentando assustadoramente o número dos “egoistas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder?”
O coração das pessoas hoje está mais frio e há mais frieza em um número maior de corações, do que nunca antes na história mundial.

SOLUÇÃO DE DEUS PARA O HOMEM PECADOR


Uma imagem vale mais que mil palavras